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terça-feira, 20 de junho de 2023

FOTOS DE AVES COM A CANON EOS R7

 Mostrando a seguir, algumas das fotos feitas com a nova câmera Canon R7. Chamou-me atenção sua resolução encantadora, seu sistema de foco rápido e preciso.


Canário do campo, Emberizoides herbicola, fotografado na região dos alagados do contorno do monte Mestre Álvaro.







Esse Cauré, Falco rufigularis, foi fotografado na estrada de Sertão Velho, próximo à Reserva de Duas Bocas.










Essa ave, o Cuspidor de máscara preta, Conopophaga melanops, foi fotografada na mata da Reserva de Duas Bocas.

Essa foto foi feita na penumbra sem flash, o que precisou de um ISO de 12.800., foi possível tratar o ruido de granulação.








Figuinha de rabo castanho, Conirostrum speciosum, foto tirada nas imediações dos alagados do contorno do Mestre Álvaro.
Aqui pode-se notar a capacidade de resolução da câmera, capturando até mesmo as finíssimas teias de aranha presentes no momento.













O Pássaro-preto, ou Graúna, Gnorimopsar chopi,  era ave de se prender em gaiolas. Antigamente muitos admiradores, colocavam essa ave em gaiolas para apreciar seu canto melodioso. Esse canto já foi até falado na musica popular, como em Assum preto, de Luiz Gonzaga.
Essa foto foi feita nos Alagados do contorno do Mestre Álvaro.







Também nos alagados, que, em conformidade com o nome é uma região baixa de muitas áreas alagadas, avistamos muitos Pernilongos, todos de costas brancas, Himantopus melanurus.










Mais uma ave comum nos alagados: a marreca Ananaí, Amazonetta  brasiliensis.









Essa avezinha incrível, o Tangará rajado, Machaeropterus regulus, foi fotografada nas proximidades da Reserva de Duas Bocas, na localidade de Sertão Velho.

É ave das matas de baixada, e já a registramos além de Duas Bocas na parte baixa, também na Reserva da Vale em Linhares, na Reserva de Putiri em Aracruz. Parece que  necessita de matas preservadas mas não necessariamente muito extensas. Notar que aqui, também, foi preciso tratar o ruido de granulação.



Fotografar aves voando é uma arte muito estimulante! E requer certas habilidades, entre elas, dominar as características da câmera. Essa foto do Trinta réis de bando, Thalasseus acuflavidus, foi feita na Ilha do Boi em Vitória. Dia muito claro, a foto não ficou boa, mas, entretanto, o sistema de focagem acompanhando os olhos da ave funcionou.




Também na Ilha do Boi, consegui fotografar essas Batuíras de bando, Charadrius semipalmatus voando graciosamente em bando.






A todos visitantes, agradeço pela atenção!




domingo, 28 de maio de 2023

VIAGEM AO CEARÁ E AS AVES REGISTRADAS!

 Entre os dias 15 a 20 deste mês de Maio, fizemos viagem até o Ceará. Saindo de Vitória às 10,05 hs., chegamos a Fortaleza às 13,45 hs.
















Nosso destino final foram as paradisíacas praias do município de Amontada. Icaraí de Amontada, também chamada carinhosamente de "Icaraizinho" e Moitas, alguns quilômetros adiante.

Uma imagem típica do Ceará: a Carnaúba, Copernicia prunifera, plameira muito linda, que forma extensos coqueirais.

Trata-se de espécie recentemente reconhecida como ameaçada.

É uma árvore de onde tudo se aproveita, desde as raízes até suas folhas. 

*imagem retirada da Internet: Blog do Edu Ambiental.






Não são praias selvagens, afinal, estamos em 2023! Porém, a limpeza e natureza desses lugares é fantástica!











A variação da altura das marés, entre o reponto da maré alta e a baixa, é praticamente o dobro das verificadas em Vitória, alcançando quase 3 metros!

Decorre disso, então, que na maré baixa, a praia fica com uma grande extensão de areia molhada, onde abundam os pequenos seres que são presas para as aves, como minhocas de praia, vermes, caranguejinhos, etc.

Nessa época do ano, os maçaricos e outras aves marinhas já voltaram ou estão quase chegando a seus destinos no hemisfério norte, principalmente as tundras do Canadá ou o polo norte. Em Vitória, situada mais de 2.000 Km. ao sul, no paralelo de 20 graus, essas aves já partiram há um certo tempo e, até mesmo o Maçarico pintado, Actitis macularius, que é o ultimo a ir embora, já embarcou nessa longa viagem de volta.

Então, foi com um certo encantamento, que localizamos quatro espécies de Maçaricos nessa excursão, na praia de Icaraizinho. Numerosas são as batuíras, principalmente a Batuíra de bando Charadrius semipalmatus e a Batuíra de coleira, Charadrius collaris. Finalizamos com uma rápida excursão ao Parque Estadual do Cocò, em Fortaleza, onde também observamos aves e fizemos fotos! 

Passemos então, a algumas fotos das espécies.

A praia é muito rica em peixes e vida marinha. Essa Carcará, ´Caracara plancus capturou um peixe. 







O Martim pescador grande, Megaceryle torquata também pegou o seu e passou voando na nossa frente pedindo uma foto!












A Batuiruçu de axila preta, Pluvialis squatarola é ave muito bonita e aqui no ES é algo raramente vista!

Vimos um bando de 8 indivíduos forrageando na Praia de Icaraí, o que nos alegrou bastante.

É uma ave calma, e permitia nossa aproximação até certo ponto. Esse individuo fotografado está em plumagem de descanso reprodutivo.





Ao voar, a ave deixa à vista  sua axila preta, que lhe dá o nome popular!

Observar também o substrato em que elas ficam forrageando, lugares úmidos e cheios de vida de animalejos!









Batuíra de coleira, Charadrius collaris.

A mais comum nas duas praias. Aqui no ES, registramos essa batuíra nas praias da foz do Rio Doce, em Linhares.











Batuíra de bando, Charadrius semipalmatus.

Comum aqui em Vitória e lá nas praias também, porém, perde em quantidade para a Batuíra de coleira.










Um bando de Maçaricos rasteirinhos, Calidris pusilla. Contei mais de 20 indivíduos! Esses maçaricos foram acolhidos por um bando grande das Batuíras de bando. Seu comportamento é bem conhecido: a sua locomoção quase sempre se move "rasteiro", sempre olhando para baixo, talvez daí venha seu apelido.


Em meio a esses bandos grandes de batuíras, olhando com calma, podemos localizar algum "acolhido" diferente!

Além dos maçaricos rasteirinhos, vimos também esse aí ao lado, um Maçarico branco, Calidris alba, também acolhido pelas batuíras. Esse, talvez seja um dos retardatários que perderam seu bando que certamente já deve estar chegando ao Canadá.







No meio dos bandos de Batuíras, encontramos os maçaricos, mas esse aqui foi uma surpresa.

Trata-se do Maçariquinho, Calidiris minutilla. 

Apenas um individuo acompanhava  as Batuíras de bando.









Apenas um individuo de Vira Pedras, Arenaria interprens, se encontrava nos bandos mistos que forrageavam nas areias da praia de Icaraí de Amontada.










Uma das cenas mais bonitas da excursão, essa Gaivota de cabeça cinza, Chroicocephalus cirrocephalus sobrevoou a praia e depois, pousou suavemente na areia para tentar se alimentar dos pequenos seres que vivem na vaza da maré.




Não apenas na praia, mas nas proximidades, nos coqueiros, avistamos dois belíssimos indivíduos de Encontro, Icterus pyrrhopterus. Conseguimos que um deles descesse próximo de nós e obtivemos essa foto:


Exímio cantor, o Encontro é um icterídeo, que, devido a seu canto melodioso, infelizmente é capturado para servir como "pássaro de gaiola".










O último dia de nossa estadia no Ceará foi passado em Fortaleza, onde visitamos o Parque Estadual do Cocó. Devido a muitas chuvas, infelizmente não foi possível visitar algumas das trilhas mais importantes do parque. 

Na ocasião, ficamos conhecendo o Pica-pauzinho da Caatinga, Picmumnus limae, bastante semelhante a nosso Picapauzinho barrado Picumnus cirratus.

O macho de Picapauzinho da caatinga.
No caso do cirratus, tanto a fêmea quanto o macho possuem a barriga e peito barrados.














Também vimos um bando de Carão, Aramos guarauna. Forrageavam calmamente no substrato encharcado da floresta.














O Belíssimo Pica pau Ocráceo, Celeus ochraceus, forrageava no alto das arvores.

Trata-se de espécie endêmica do Brasil, com vasta distribuição em vários estados.











E no final a excursão registramos o Beija flor de barriga branca, Chrysuronia leucogaster, na beira da mata, já nos limites urbanos.












Foi uma ótima viagem e excursão, mas ficamos com a ligeira impressão, que para se conhecer a avifauna do Ceará, torna-se obrigatório, excursões mais longas e explorando localidades mais para o interior. As serras do Araripe e do Baturité são importantes redutos da fauna local e isso, talvez venhamos a fazer em um futuro próximo.

Muito obrigado  às pessoas que nos honram com suas visitas e  o interesse por nossas aves!!










































quarta-feira, 10 de maio de 2023

Novos registros da Saracura do mangue em Vix!

 Um dos poucos locais em que temos localizado Aramides mangle, a Saracura do Mangue, é justamente no manguezal contiguo ao Campus da UFES- Universidade Federal do Esp. Santo. No ultimo mês, essa ave, normalmente muito arisca, tem aparecido com alguma frequência em certos locais da UFES.

Temos acompanhado seus hábitos, para, quem sabe, estudar seu comportamento quando na época de nidificação. Inclusive, vimos dois indivíduos algumas vezes.

Neste post publicamos mais algumas fotos dessa saracura.

Aramides mangle é muito parecida com a Saracura dos três potes, apresentando, porém, algumas diferenças, como p.ex., a garganta de cor canela. E a nuca de cor cinzenta. Também possui a base do bico de cor vermelha.











Apesar de citada como própria do manguezal, essa saracura já foi registrada mais para o interior do continente. Tanto nas matas humidas do litoral, como em outras formações vegetais e até mesmo em plantações de café.

Foi observado que ela, nas partes interioranas do continente, longe dos manguezais, tem sido bem registrada em cafezais (?). Não se sabe ainda, a razão dessa predileção.




Essa é uma das fotos dessa saracura que nos surpreendeu. Já tínhamos visto muitas fotos da ave caçando ou percorrendo o solo. Mas ainda não há tínhamos visto empoleirada, fato que ocorreu nesse dia, com a ave ficando pousada por minutos nesse galho a um metro do solo.







Agradecemos às pessoas que nos visitam!



 




segunda-feira, 24 de abril de 2023

O Maçarico branco, Calidris alba, na Ilha do Boi.

 Calidris alba, o Maçarico branco é uma ave migratória, da família Scolopacidae, visitante do hemisfério norte, viajante de longas distâncias, que podem variar entre 4.800 a 16.000 quilômetros! Segundo o Wiki Aves, costuma chegar na América do Sul em fins de agosto ou inicio de setembro e ficando até o começo de abril.

Nessa matéria, noticiamos a permanência de um grupo de 13 maçaricos brancos, por um período de vinte dias na Ilha do Boi aqui em Vitória. Pelos nossos dados, percebemos que ficaram forrageando na Ilha do Boi, pelo menos entre os dias 21 de março até o dia 10 de abril. Foi a maior colônia desses maçaricos registrada no Wiki Aves, se comparada com outros anos. Apenas duas fotos em 2022, nove fotos em 2021, oito em 2019. O período de visita, penso que coincidiu com outros anos, pois no outono, época em que os maçaricos estão se preparando para voltar ao hemisfério norte, a data de 11 de abril foi a mais avançada.

Apresentamos algumas fotos desse grupo de maçaricos, que, devido à proximidade, nos permite treinar e tentar aperfeiçoar nossas fotos.


Foto tirada no dia 26-3-2023, com a ave forrageando.

Na Ilha do Boi, os maçaricos se alimentam nas pedras úmidas onde se encontram muitos animalejos desses locais, como caranguejinhos, tatuís, e pequenos vermes.





Trata-se de um maçarico pequeno, 18 a 20 gramas, e o nome de maçarico branco advém de sua cor esbranquiçada.








Fotos do dia 10 de abril de 2023:

O Maçarico branco apresenta alguma semelhança com o maçarico rasteirinho, Calidris pusilla, mas este, é menor, 15 cm de comprimento, e importante: o Maçarico branco é o único do gênero Calidris a não possuir o dedo traseiro.

Fato esse que pode ser visualizado nessas fotos.








 

Grupo de três Calidris alba, voando de uma pedra a outra na Ilha do Boi.















Agradecemos às pessoas que nos visitam!



segunda-feira, 10 de abril de 2023

Fotografando aves com a lente Canon 75-300mm.

 

Dentro da linha de lentes telefoto da Canon, o modelo EF 75-300 F/4-5.6 III da Canon é conhecida nos sites e  comentários das redes sociais  como "a pior lente da Canon" ! Mas será essa lente tão ruim assim mesmo? Agora mesmo, em visita à loja oficial on-line da Canon no Brasil, esse modelo está à venda com o preço promocional de R$990,00, vendida em 9 pagamentos sem juros de R$110,00. Comparando esse preço em dólares, cotado hoje aqui no Brasil a R$5,06, preço do fechamento, temos que essa lente está sendo vendida a USD 195.65.

Por esse preço, essa lente fica acessível aos observadores e observadoras de aves, que, com poucos recursos, queiram fotografar as aves e postar suas fotos nas redes sociais. Adicionando a essa lente, uma câmera também mais popular, teríamos a Câmera Canon EOS T7, formando um combo com a lente da Canon 18-55mm e mais a 75-300 que estamos comentando. Por esse conjunto, no dia de hoje, o comprador ou compradora desembolsaria R$4.249,00 podendo pagar esse valor em até 10 prestações de R$424,90.

Caso, mesmo assim, nosso(a) novo(a) fotografo(a) de aves pensasse, ainda estar caro, poderia, então, adicionar a essa lente DSLR, uma câmera usada em ótimo estado de conservação, disponível em sites de usados como o Mercado Livre. Nesse caso, uma boa alternativa, seria  uma câmera usada como, por exemplo, a Canon EOS Rebel T2i. Trata-se de uma câmera já antiga, com uns 10 anos de mercado, mas, ainda hoje com boa performance mesmo se comparada com os modelos atuais. Por um preço médio entre R$1.100,00 a R$1.400,00, pode-se adquirir uma câmera com cerca de 20.000 cliques de uso, o que certamente garante ainda muito tempo de uso se manuseada e guardada com cuidado.

Nesse caso, nosso(a) amigo(a) gastaria cerca de R$ 2.400,00 para estar equipado para fotografar aves. Muitos, certamente, poderão pensar:  mas, essa lente, a 75-300mm, valeria a pena o investimento? com ela eu conseguiria fazer fotos boas? Foi pensando nisso, que com uma DSLR "cropada", a Canon 70D e a lente 75-300mm. dentro da mochila, sai a campo aqui em Vitória, para tirar umas fotos ilustrativas dessa mensagem, buscando responder a essa pergunta, na mesma linha de raciocínio que tive com o teste da câmera compacta da postagem anterior a esta.

Antes do teste, precisamos fazer algumas considerações sobre essa lente, antes de se exigir demasiado do equipamento. Nós sabemos que essa lente, é das chamadas de "lente da linha do consumidor", ou seja, é a lente telefoto mais acessível dentro do lineup da Canon. O que isso quer dizer? Que vc. vai receber a qualidade  que vai pagar!. Trata-se de uma lente que não tem estabilizador de imagens, o que, logo de inicio já te informa que vc. não poderá usar velocidades baixas do obturador, que certamente produziria imagens borradas. Se quisermos ou precisarmos desse uso, teríamos de portar um tripé para ajudar na estabilização. E se o tempo estiver nublado ou escuro, estaremos enfrentando uma dificuldade a mais para que a imagem não saia "tremida"! Outro ponto a informar: ao contrário de outras lentes telefoto da Canon, muito mais caras, esta não possui revestimentos de flúor, o que se traduz em possibilidades de imagens mais pobres. A principal vantagem dessa lente, fora evidentemente seu preço, é que ela é bastante compacta, pesando apenas 480 gramas em virtude da falta do estabilizador. E quanto fechada, com o zoom recolhido, mede apenas 12,5 cm de comprimento! O que significa que se acompanhada de uma DSLR também compacta, como as da série Rebel,  você poderá ir a campo com um conjunto pesando apenas 1 Quilo! Cabe perfeitamente em uma mochila pequena! Isso é uma maravilha para as pessoas que vão fotografar na natureza e precisam carregar equipamentos muito mais pesados e volumosos em percursos com obstáculos ou trilhas dentro da mata! E essa combinação, de preço e "compactude", certamente leva muitas pessoas a avaliar a possibilidade de seu uso!

Passemos então a ver algumas das fotos dessa experiência:


Individuo imaturo de Sabiá-da-praia, Mimus gilvus. Fotografado no final da praia de Camburi.

Achei que essa foto ficou boa, destacando duas condições:

1- Foi em uma manhã com boa claridade.

2- A distância da ave não era muito longa, uns 12 metros.




















Cardeal do nordeste, Paroaria dominicana, fotografado na mesma arvore das fotos anteriores,

Houve um pequeno "estouro" na claridade da foto, apesar da velocidade estar em 1/2000.













Ainda no mesmo local foi fotografado esse João de Barro, Furnarius rufus.

A nitidez aparentemente é boa, mas, apresenta pouca diferenciação quanto à plumagem da ave. Os detalhes finos das penas quase não aparecem!








No mesmo local vimos um bando de Bicos de lacre, Estrilda astrild, onde fotografei a ave forrageando nos capins.












A ultima foto no lugar foi essa Rolinha, Columbina talpacoti.

Gostei dessa foto, mas, trata-se de uma ave mansa, que estava a menos de 10 metros e se manteve imóvel.

Uma boa nitidez garantida pela boa iluminação do momento e pelo modelo que cooperou com o fotografo.






No dia seguinte, fiz caminhada até o Píer da estatua de Iemanjá, onde pude fotografar as espécies abaixo, ressaltando que nesse dia, a iluminação estava pior, sem o sol claro da véspera.


Um Vira pedras, Arenaria interpres, forrageando nas pedras marginais do píer da iemanjá. Nessas pedras, as aves ficam forrageando pequenos animais que habitam esses locais, como caranguejinhos, e outros.

Essa foto ficou boa, devido à distancia, menos de 10 metros e o contraste e exposição da ave.




Dois indivíduos, nos mesmos locais. E de novo, a possibilidade de se fazer uma boa foto.

Porém, longe daquela incrível nitidez de outros equipamentos.









A seguir, algumas fotos feitas em dia nublado, com iluminação natural mais baixa.


Essa foto do Socozinho, Butorides striata não ficou boa. A ave voando, apesar de não estar longe, talvez uns 12 metros de distância.
A diferença aí foi que ave não ficou parada, se movimentou, e, houve dificuldade de se acompanhar toda essa movimentação com a ave focada.






Nessa foto, da Garça branca pequena, Egretta  thula, podemos observar a perda de nitidez, que, nesse caso, atribuo à distancia em que se encontrava a ave. Notei que há uma distância de até uns 10-12 metros, as fotos ficam aceitáveis. Acima dessa distância, os ruídos aparecem.









A Garça branca grande, Ardea alba estava, também, nas proximidades. Apesar de não ter ficado nítida, a foto ficou menos ruim que a anterior.














Garça azul, Egretta caerulea, estava nas proximidades, uns 10 metros de distância.
As cores ficam quase boas, mas, de novo, a nitidez compromete.

Notamos que o "bouquet", as partes circundantes à foto, ficaram visiveis, mas sem se destacar.











A sequencia, a seguir, foram feitas em dia mais claro, com sol e mostra fotos do Trinta réis real, Thalasseus maximus, sobrevoando as proximidades do Píer de Iemanjá.

Essas fotos ficaram boas e o diferencial que notei para explicar esse dado foi que foram feitas em um dia de sol claro. Isto é, a câmera recebeu uma boa quantidade de luz e como tal, conseguiu-se reproduzir a imagem sem muitos ruídos.



















O Mergulho do Trinta reis real à procura de uma presa no mar.








Após essa experiência, qual minha opinião sobre o uso dessa lente, de "nível de consumidor"? Como podemos ver, algumas fotos ficaram boas, podendo muito bem serem aproveitadas por um observador de aves para publicação em redes sociais!  e esses casos, como o do Trinta Réis real, por ultimo, tiveram dois denominadores comuns: Primeiro de tudo, a claridade! Se o dia estiver ensolarado, é possível um bom uso dessa lente com velocidades a partir de 1/400. Velocidades menores, claro que poderão ser usadas, mas, nesse caso, aconselha-se o uso de tripé ou monope para ajudar na estabilização. Segundo: a distância! O Zoom dessa lente, se a distância for muito grande, não consegue entregar uma imagem sem muito ruido!

Lembrando da máxima, que recebemos a qualidade conforme o que pagamos, opinamos que essa lente, pode sim, ser bem aproveitada por fotografo(a)s  de aves! Com os cuidados necessários, pode-se conseguir boas fotos e, também, deve ser lembrado que as exigências desse equipamento, certamente poderão habilitar a (o) usuária(a) a se tornar mais conhecedor das técnicas de fotografia, portanto, mais hábil a produzir ótimas fotos!


Muito obrigado a todos que nos visitam!