Este verão pode ser chamado do "verão -COVID", porém, em lugares mais afastados e sem aglomerações, ainda foi possível praticar nosso esporte da pesca esportiva. Tanto com iscais artificiais quanto naturais.
Nesta postagem, apresento fotos de alguns peixes que capturamos a partir de Dezembro até agora, final de Fevereiro. Informo também, que todos esses peixes foram soltos após as capturas, com exceção da bicuda grande, Sphyraena guachancho, que, tendo pesado cerca de 1,5 quilo, foi aproveitada no sushi.
Passemos então às fotos:
O Robalo, Centropomus undecimalis talvez seja o peixe do litoral mais famoso e procurado. Esse nosso pequeno exemplar, mediu 53 cm., abaixo portanto, do mínimo e foi solto nas águas da baia de Vitória.
Exemplares maiores chegam a 1,5 metro de comprimento e pesar 25 quilos!! Ocorre no Atlântico Ocidental tropical, de Santa Catarina até a Carolina do Sul.
Essa Bicuda, Sphyraena guachancho, foi nosso troféu recorde da temporada. Como mediu 70 cm. e pesou 1,5 quilos, resolvemos levar esse peixe para uma delicia da temporada. Esse é um peixe comum em Vitória, aparecendo em grande abundancia em alguns anos e depois, mais escassos. Ataca com voracidade iscas artificiais, sendo raro de ser pescado com iscas naturais.
Esse peixe, chamado de Carapeba ou Caratinga, Eugerres brasilianus, é muito comum de ser pescado em pescaria de praias e com os pés na areia. Aprecia muito pedacinhos de camarão como isca e tem a particularidade de possuir uma boca retrátil.
Os Carapicus, Eucinostomus melanopterus também são comuns em praias, canais e locais de águas mais calmas. Podem chegar a ter um tamanho de 20 cm. mas geralmente são menores, cerca de 15 cm. Apesar de pequeno, é muito esportivo, chegando o pescador a imaginar ter pescado um peixe maior. Sua pesca deve ser praticada com calma, pois é um grande "ladrão" de iscas.
A Espada, Trichiurus lepturus é muito pescada em Vitória. Trata-se de um grande predador, que quando aparece em grandes cardumes chega a espantar outros peixes predadores. Ataca muito bem iscas artificiais, podendo também ser pescada com iscas naturais como filés de sardinha, etc. Como bom predador, a espada geralmente ataca as iscas no anoitecer ou um pouco antes do amanhecer.
Guaiviras, Oligoplites saliens, são peixes predadores marinhos, cujo tamanho pode chegar a 50 cm. de comprimento, mas geralmente capturamos exemplares menores, uns 35-40 cm.
É um grande predador que caça em cardumes, às vezes podendo haver super abundancia de exemplares. É muito esportivo, atacando iscas artificiais com voracidade e chegando mesmo a saltar na superfície caçando peixes menores.
A Cioba ou Sirioba, Lutjanus synagris, é comum nas proximidades de Vitória, podendo ser encontrada próxima aos píeres, e em locais de aguas calmas como estuários e praias. Esse exemplar capturado na praia com iscas de camarão descascado era pequeno, cerca de 25 cm.
Esses peixes da família Carangidae são abundantes nas proximidades de Vitória. Atacam tanto iscais artificiais como iscas naturais como pedacinhos de camarão descascado. Em virtude da dúvida em classificar corretamente esses espécies, deixaremos de citar os nomes científicos. Aqui em Vitória, o exemplar ao lado é conhecido como Carapau, apesar de ser muito parecido com outros da mesma família.
Outro Carangidae, conhecido aqui pelo nome genérico de Xixarrinho. Apesar da semelhança com o anterior, podemos perceber tratar-se de espécie diferente.
É muito esportivo e valente. Um peixe do tamanho desse ao lado, 15 cm. de comprimento, é capaz de oferecer pequena luta em material ultra light.
Nos meses de verão chega a ser abundante em Vitória, principalmente em locais de águas mais calmas como proximidades de píeres ou em praias.
Em se tratando de uma folha para falar de aves e peixes, Jornal das Aves e peixes, ocupamos esse espaço com fotos de peixes capturados em nossas pescaria esportivas no mar aqui em Vitória, capital do Estado do Espirito Santo.
Agradecemos as visitas de todas e todos.