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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Conhecendo o SABIÁ-FERREIRO, Turdus subalaris


Em recente viagem à cidade de São Paulo, capital do estado do mesmo nome, SE do Brasil, pude finalmente conhecer o Turdus subalaris. Em setembro de 2014, no mesmo local (Jardim Botânico de SP) pensei ter registrado pela primeira vez esse sabiá, mas estava enganado. Vide minha foto original:

http://www.wikiaves.com.br/1496335&p=1&t=u&u=2183&s=11530

Era na verdade o Sabiá-poca Turdus amaurochalinus, com uma variação de plumagem que ficou muito parecida com a do ferreiro T. subalaris. Mas agora, com a gravação da vocalização dessa bela ave, pude finalmente confirmar seu registro. Trata-se de espécie que habita o sul do  Brasil, Argentina, Paraguai, e que possui hábitos migratórios. Sua rota de migração ainda não é totalmente conhecida, com registros mais ao norte, chegando mesmo a áreas próximas da Amazônia.


Foi um  pouco difícil encontra-lo no poleiro. Tive de pegar o binoculo e sair vasculhando as áreas da árvore de onde vinha o som de seu canto.

E ele cantava bastante e seu canto é muito diferente de outras espécies de Turdus. Produz  um som metálico, arranhado, sendo realmente merecedor o apelido de "Sabiá ferreiro".









Essas fotos  foram feitas no Jardim Botânico de SP no dia 20 de setembro,  recente. Mas fiquei na dúvida se seria apenas uma ave  ou duas. A trilha suspensa existente na mata do Jardim Botânico foi muito útil para poder vê-lo. Interessante informar que nesse local existe uma mata alta, com árvores de até 25 metros de altura e com muitas palmeiras Euterpe edulis, que fornece alimentos para a fauna.


E para comprovar que a espécie está mesmo  voltando de uma migração mais ao norte e se encaminhando para suas áreas de reprodução ao sul, no dia 22, em excursão ao Parque 09 de julho, na área da represa de Guarapiranga, quem eu encontro de novo?


A foto ficou ruim, para era de novo o Turdus subalaris, em local diferente com alguma vegetação mais densa nas margens e se alimentando dessas frutinhas.










Muito obrigado às pessoas  que nos visitam!







quarta-feira, 20 de setembro de 2017

BUGIOS PROTESTAM!


Passando uns dias em São Paulo, SP, tive a alegria de fazer várias passarinhadas em dois locais. Um deles, muito importante, no Município de Tapiraí e outras duas excursões, no Jardim Botânico de São Paulo. Uma extensa área verde dentro da zona urbana. visitada ´por muitas aves e também mamiféros. Muita gente visita o jardim para piqueniques com a família e ou para sessões de fotografias de casamentos, bebês, etc.

As excursões das aves vou postar na próxima semana, mas na excursão que fiz hoje ao Jardim, fui agraciado e recepcionado com um protesto!!























Eles vocalizam bastante e nas mais diversas situações.  Mas a sensação que tivemos,eu e algumas pessoas presentes no momento, foi que estavam protestando contra nós: "Saiam de nossa  mata" pareciam gritar. O povo do campo até tem uma crença de que quando os bugios estão urrando é porque está para chover.
O Bugio, Alouatta guariba, não é ameaçado de extinção e também não é raro, porém, é muito sensível ao vírus da febre amarela. E no ultimo verão, no meu estado, Espirito Santo, houve uma grande mortalidade devido ao surto de febre amarela que começou em Novembro e prolongou-se até Maio de 2017. 
A cidade de São Paulo, com seus 12 milhões de habitantes, pode-se orgulhar de ter tanta vida animal dentro de suas áreas verdes protegidas. Além das  464 espécies de aves já registradas, tem a honra de possuir também mamíferos ilustres como os Bugios e até mesmo a suçuarana Puma concolor habitante permanente da serra da Cantareira.

Obrigado pessoal pelas visitas! e um abraço em todas e todos!

domingo, 17 de setembro de 2017

IMAGENS DO PANTANAL

Recentemente no mês de Agosto de 2017, fiz uma viagem de cinco dias ao Pantanal de Mato Grosso. Mais precisamente ao Hotel do SESC Porto Cercado, acompanhado de minha esposa e mais quatro amigos. vide: http://www.sescpantanal.com.br/.
Esse Hotel está situado no meio da planície do pantanal, no município de Poconé e o SESC é proprietário dessa RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural), que possui uma área de 135.000 hectares, onde toda a fauna nativa é preservada! Eu disse: TODA! Inclusive os grandes mamíferos como a onça-pintada Phantera onca, a Suçuarana ou Puma Puma concolor e a Anta Tapirus terrestris. 

Felizmente, não nos deparamos com os grandes felinos, mas em todo lugar que íamos, eramos avisados: Cuidado com  as onças; elas andam por aí". Algumas postagens  foram feitas  aqui  com fotos das aves daquele  lugar mitológico e especial. São tantas fotos, que periodicamente torna-se necessário voltar ao assunto, com imagens ainda inéditas. É o que pretendo fazer com esse  post.



Cardeal do Banhado, Amblyramphus holosericeus.


Maracanã-de-colar Primolius auricollis.

















O Xexeu, Cacicus  cela. Essa ave, é um Icterídeo, e constrói seus ninhos em formato de bolsas em colonias. Muitas vezes, a árvore escolhida para hospedar seus ninhos, chega a vergar sob o peso dos hospedes!









Uma colônia pequena de Xexéus, Cacicus cela, em uma árvore ás margens de um rio próximo à estrada para o Hotel Porto Cercado.














Pica-pau amarelo Celeus flavus.

















Beija-flor-Bico reto azul Heliomaster furcifer.















O Pantanal NÃO É SOMENTE AVES!  Aqui, um pequeno bando de Ariranhas Pteronura brasiliensis. 


Aqui elas se afastando. Mas é uma lontra bem grande! A maior das lontras do mundo e, inclusive, é um animal perigoso e carnívoro!








uma foto de perfil desse predador que estava muito próximo do Hotel Porto Cercado do SESC.












Pelo tamanho e pela cauda em formato de "espanador"  eu acho que esse aí é a Raposa do campo Lycalopex vetulus.














Desculpem-me postar essa foto! Óbvio que é muito ruim, mas permite visualizar a fêmea do Cervo-do-pantanal, Blastocerus dichotomus fugindo no meio de um "pirizal" alagado. Esse nome,  pirizal é como chamam os capizais alagados e os cervos gostam muito de ficar nesses lugares. Nesse caso, formos surpreendidos pelo cervo que fugiu rapidamente! Muito próximo da estrada.!!




O Cervo estava ao lado dessa estrada onde pousou essa gralha do pantanal, Cyanocorax cyanomelas.











Jacarés estão em toda parte! A população de jacarés de Poconé deve chegar aos milhões! e em todos os locais. 
Ao lado do jacaré, um Coró-coró Mesembrinibis cayennensis, ao que parece, até já fez amizade.









Esse flagrante ao lado, mostra que os jacarés não se furtam quando é necessário,  apelar ao canibalismo!

Esse individuo foi morto e devorado pelos companheiros, na nossa frente, a uns 10 metros de distância!








 Araras azuis grandes, Anodorhyncus hyacinthinus é considerada uma espécie vulnerável.













O Príncipe, Pyrocephalus rubinus é um tiranídeo insetívoro, o macho é de uma plumagem belíssima!













Essa árvore florida, chamada de Ipê em todo o Brasil, gênero Tabebuia, no Pantanal recebe o nome popular de Piúva e suas  flores servem de alimentos a muitos animais.

Ao lado, um bando de Periquitos de encontro amarelo, Brotogeris chiriri.





Ao lado, temos o Ipê-rosa, também chamado de Piúva-rosa, árvore da mesma família Tabebuia e que são muitíssimo comuns no Pantanal.
A ave é um Cracídeo, muito abundante no pantanal. Trata-se do Cujubi Aburria cujubi.







Outro Cracídeo, este o maior do Pantanal, o Mutum de penacho, Crax fasciolata. Também é comum na região. Esse individuo, uma fêmea, fugiu quando nos aproximamos de carro asfalto.








Ele é um pássaro dos pântanos e juncais. Chamado de Japacanim, Donacobius atricapilla é comum nos brejos e possui um canto muito forte e alto.















Colhereiros, Platalea ajaja são frequentemente vistos em bando procurando locais de alimentação, normalmente, locais inundados de pouca profundidade.










E finalizando, encerramos com essa que a ave simbolo do Pantanal, o Jabiru, ou Tuiuiú, Jabiru mycteria. Chega a ter 1,60 m. de altura e é simplesmente um rei de todo o pantanal. Esse ninho, agora em Agosto, estava já com 4 filhotões aguardando os pais para trazer alimento.

Extraordinário mesmo é que essa ave, com todo esse porte, não é ameaçada de extinção e é até mesmo abundante no Pantanal. Ao final das tardes, verdadeiros esquadrilhas se encaminham para os locais de dormida, ao que  os pantaneiros mais espirituosos chamam  de "Jabiru air lines"!

O Pantanal é uma planície alagada com uma área em torno de 200.000 kilometros quadrados, em terras do Brasil, do Paraguai e da Bolívia.  região considerada pela UNESCO como Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera. A área do Pantanal dentro do território do Brasil é de 150.000 kilometros quadrados.



Em minha opinião, Todo Brasileiro, deveria visitar o Pantanal pelo menos um dia na vida!






AGRADEÇO ÁS PESSOAS  QUE NOS VISITAM!!!







sábado, 16 de setembro de 2017

ZEISS 7X42 BGAT vs. ZEISS TERRA ED 8X25

Binóculos de birding nos tornam ainda mais apaixonados pelas aves! E, muitas vezes, nos empolgamos tanto que viramos também experts em binóculos! Não sou um desses entendidos, mas como já possui vários binos, de marcas diferentes, acabei me tornando um entusiasta e apaixonado por esses equipamentos, que nos trazem para bem perto a beleza desses seres que tanto amamos: as aves!

Conheço um senhor  que se tornou quase que um viciado em binóculos, já tendo experimentado ou usado quase que todos os modelos de marcas famosas como Zeiss, Leica, Nikon, Canon, Pentax, Swaroviski e outros mais!

Mas o objetivo desta é destacar que, apesar da admiração que sempre tive pelo Zeiss velho 7x42 clássico, que eu sempre amei, encontrei finalmente um substituto para ele. Desde  2004, esse binóculo foi descontinuado pela industria Zeiss e em seu lugar foi colocado o Zeiss 7x42 Victory FL. De nada adiantou essa tentativa de marketing por parte da empresa tentando "modernizar" o velho Zeiss 7x42. O fascínio e a mistica  do velho não deixou o novo sobreviver! E de tal sorte que a empresa extinguiu de vez sua linha de binóculos 7 aumentos  !

O meu exemplar atual do velho 7x42 BGAT. velho mesmo, pois esse modelo aí é de 1990!

Mas, assim mesmo, continua a fazer sombra em muitos binóculos modernos e caros!
























Mas nada nesse mundo é eterno e depois de 2011, quando comecei a fotografar aves, o manuseio e o levar o Zeiss 7x42  ao campo se tornou difícil! Apesar da alegria que sempre foi usa-lo, com suas imagens nítidas, brilhantes e seu maravilhoso campo de vista, seu peso exagerado de 800 gramas, e tamanho avantajado, 19 cm. tornava difícil usa-lo junto com a câmera fatografica DSLR, Canon, mais a lente Canon 100-400mm  IS  II (1,6 kg.) e mais o gravador e play-back para chamar as aves, tudo isso foi me desanimando e deixando em casa meu velho companheiro!

Mas, o que levar? experimentei vários binos e nenhum me agradou! Os binóculos compactos que seriam a solução para pouco peso e volume, todos apresentavam problemas, sempre com angulo de visão muito estreito, ou alivio de olho (eye-cups) muito curtos ou então dificuldades de se portar na mão devido ao tamanho muito compacto.

Finalmente fiquei conhecendo e adquiri um bino que pode resolver meu problema, e, inclusive, com a ousadia de desbancar o velho Zeiss BGAT!

O Zeiss  Terra ED 8X25, é compacto, mas se sente bastante agradável na mão, pesa apenas 300 gramas e tem um campo de vista muito  bom de uns 6,8 graus!

Além disso possui eye-cups de 16 mm. um tamanho ideal. Só não achei excelente para ser usado com óculos mas sua performance me surpreendeu.



Outra qualidade incrível desse pequeno bino é sua profundidade de campo. Excelente para um bino compacto!

Agora vou voltar a levar o binóculo em minhas passarinhadas, coisa que já fiz  hoje, no Jardim Botânico de São Paulo.

Comparando os dois Zeiss, o velho e lendário 7X42 continua sendo um binoculo extraordinário, porém, sua usabilidade pelo menos no meu caso, ficou prejudicada! Comparando qualidades dos dois:

USABILIDADE:  Ganha o Terra 8x25, com imagens brilhantes e afiadas, compacto de angulo largo e peso pequeno. Possibilita ser levado dentro de uma mochila sem  causar transtorno e pode ser levado até mesmo dentro do bolso! Seu manuseio é muito  bom e no caso de se estar com a câmera fotográfica ele possibilita um bom casamento entre os dois!

O velho 7x42 continua imbatível na sua rusticidade e capacidade de "sobrevivência" com o uso em condições dificeis. O meu exemplar, mesmo, é prova disso: ele suportou muita pancada, quedas, e mau uso, coisa que o Terra, eu creio não ser possível. Então, requer mais cuidados.

Muito obrigado pessoal!





















terça-feira, 12 de setembro de 2017

A JANDAIA VERDADEIRA

Neste ultimo dia 7 de setembro, feriado nacional da Independência viajei para conhecer um novo lugar em nosso país: as praias de Porto de Galinhas em Pernambuco, região Nordeste!


A distância entre Vitória a Recife é de cerca de 1.500 Km em linha reta e demoramos 3 horas e meia de voo até chegar ao Aeroporto de Recife.











Já tinha pesquisado sobre as aves da região e entre as várias que não conheço, escolhi duas  como possíveis de se registrar, quem sabe? 
Eu não fiz  uma viagem de birding! Apenas  fui passear  com a família sem compromisso algum de se ver aves e então, qualquer registro adicional seria muito benvindo!

Meu horário para ver as aves seria de manhãzinha, bem cedo entre 5,30 e as 8 horas da manhã, pois depois tinha de acompanhar minha esposa e os dois "meninos" no périplo das praias do Nordeste!

E logo no primeiro dia a Jandaia verdadeira apareceu! ( A outra ave que falei era o Andorinhão-do-buriti Tachornis squamata, que registrei também, depois, mas com fotos  ruins!)

A Jandaia Aratinga jandaya  vocalizou  ao  longe e logo reconheci sua voz! Não há conhecia pessoalmente mas já tinha ouvido seu canto nas gravações do Wiki Aves.

Longe, mas  onde?


















Então essa ave tem o mesmo comportamento da Jandaia de testa vermelha  que  eu registrei  em Lagoa da Prata e postei aqui no  blog. Ela nessa época do ano, setembro, procura as hastes dos coqueiros Cocos nucifera, ocos, para construir seus ninhos. E pude ver isso por várias vezes pois a ave não é rara no lugar, sendo até comum! Estava utilizando da câmera Cânon 70D e mais a lente 70-300mm  Canon EOS  IS II, mas  sem  o TC Kenko e isso prejudicou a foto devido a distância do motivo da foto!






















A sorte me ajudou e as Jandaias voaram para uma palmeira  perto de onde estava! Aproveitei e fiz várias fotos do casal nas folhas do coqueiro!



















Essa foto ilustra  bem o fato da ave estar começando a nidificar! O casal encontrou buracos no tronco do coqueiro e foi lá  inspecionar. Fantástico! Nesse momento apareceram outras aves e o bando chegou a  ter  uns oito indivíduos!.

Essa Jandaia não está ameaçada de extinção e pelo que observei, ainda é comum no litoral de Pernambuco. Por várias vezes  pude visualizar  bandos pequenos voando entre os imensos coqueirais da região! Cenas  realmente  muito bonitas.!!

Muito obrigado às pessoas que nos visitam!

domingo, 10 de setembro de 2017

ALGUNS PSITACÍDEOS DE LAGOA DA PRATA-MG- BRASIL

Recentemente, entre  os dias 30 de agosto a 02 de setembro voltei à minha cidade natal, Lagoa da Prata em  Minas Gerais.
Lagoa da Prata atualmente é uma belíssima cidade de 50.000 habitantes na zona urbana e a atividade econômica principal do município é a agroindústria. Principalmente industria sucro-alcooleira, com grandes plantações de cana de açúcar ocupando todo o município. Mas ainda possui boas extensões de mata nativa preservada, principalmente nas margens de rios e lagoas do municipio. Até esta data, consta no site WikiAves, que foram registradas 289 espécies diferentes de aves no municipio com fotos no site!


A localização do município de Lagoa da Prata é no bioma Cerrado, tipo de vegetação tipica do Brasil Central, onde existe uma estação seca bem definida. É importante lembrar esse fato porque a vegetação do cerrado é diferente da vegetação do litoral. A vegetação do litoral é dominada pela floresta atlântica, que reveste as encostas dos morros, apesar de estar mais devastada na baixada litorânea. No cerrado, essa floresta vai paulatinamente perdendo terreno e mantem sua exuberância principalmente nas margens dos rios, as matas ciliares.


















A foto acima, mostra a vegetação da lagoa que empresta o nome à cidade. Em suas margens temos ainda belíssimas formações da palmeira Buriti Mauritia flexuosa.

Essa palmeira sempre me chama a atenção pois algumas aves possuem a fama de se associarem com essa árvore magnifica, dela dependendo ou  então, preferindo suas cercanias para viver e reproduzir.
Muito bem, então, tinha esperança de poder registrar a Maracanã-do-buriti Orthopsittaca manilatus. Uma ave que segundo dizem, vive muito associada ao Buriti. Porém, creio que esses psitácideos. na verdade, são apreciadores de palmeiras e não apenas do buriti. Já tinha tentado em outras ocasiões de visita à cidade, visualizar essa ave mas não tive sorte!

Por essa razão, fui cedo para as margens da Lagoa para tentar registrar a maracanã e de repente, pude ouvir um canto que somente poderia ser dela! E era, realmente a maracanã apareceu com um bando de 6 indivíduos sobrevoando a lagoa! Mas, ironicamente,não consegui fotografar: justo nesse momento dramático, a bateria da câmera acabou!!

Não desisti! Troquei a bateria e fiquei atento! Não demorou muito e o bando se desgarrou dos buritis e veio voando justamente em minha direção!!!

Então, finalmente, pude fotografar a Maracanã do buriti:





A foto não ficou boa logo no inicio, mas resolvi estreitar o foco para fazer fotos mais nítidas e acabei conseguindo:














 Essa ararinha é, de fato, muito bonita!















Mas, além dessa maracanã, pude registrar outros dois psitácidas no lugar, Um deles, um lifer que eu ainda não conhecia!


O Periquitão-Maracanã, Psittacara leucophthalmus é o psitácideo mais comum na região de Lagoa da Prata; Essa foto aí ao lado, do Periquitão empoleirado em um fio de transmissão elétrica, ilustra bem o fato dessa abundância.













E finalmente, terminei por conhecer e registrar outro psitácideo muito interessante. Trata-se da Jandaia-de-testa-vermelha Aratinga auricapillus.

Ouvi o canto dessa Jandaia e me aproximei e pude visualizar uma imagem muito interessante: O casal de jandaias estava vigiando o tronco de uma palmeira Cocos nucifera cuja copa foi retirada e as aves, aparentemente, estavam utilizando esse buraco de palmeira para nidificação:















































Esses pisitacideos do cerrado são mesmo espetaculares!!

Muito obrigado a todas as pessoas que nos visitam!