Durante nosso birding na estrada marginal da Res. Duas Bocas dia 24 pp. fizemos essa foto da Morpho. Porém ela não cooperou muito! Voando suas asas tem a cor de um azul celestial! Pousadas, como nessa foto, mostram apenas sua face externa, que possuem essa cor marrom mas os pontos azuis aparecem nos cantinhos da imagem!
José Silvério Lemos, observador de aves. Foto: campos de altitude,com Chusquea pinifolia, Serra do Caparaó, ES/MG.
Translate
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
A beleza das BORBOLETAS MORPHO
Quem anda pelas nossas matas tem o privilégio de observar e apreciar a incrível beleza das borboletas do gênero Morpho! São incríveis borboletas grandes que flanam próximo ao solo, de vários tamanhos. Algumas bem grandes e outras menores.
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
A SAGA DO MAIOR ORNITÓLOGO DO BRASIL segundo o EL PAÍS.
A saga de um cientista alemão preso no Brasil às vésperas da Segunda Guerra
Helmut Sick chegou quando Getúlio Vargas era amigo da Alemanha, foi preso quando a geopolítica virou para os Aliados e morreu décadas depois como um dos maiores nomes da ciência brasileira
Helmut Sick chegou quando Getúlio Vargas era amigo da Alemanha, foi preso quando a geopolítica virou para os Aliados e morreu décadas depois como um dos maiores nomes da ciência brasileira
Transcrito do EL PAIS: de https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/12/politica/1515785317_736008.html
Diz o senso popular que fazemos planos para a vida, mas a vida se encarrega de mudar as rotas planejadas. O cientista alemão Helmut Sick, estudioso de aves, provou dessas armadilhas do destino quando chegou ao Brasil às vésperas da Segunda Guerra Mundial estourar. Em 1939, aos 29 anos, dois após concluir seu doutorado sobre a “estrutura funcional da pena das aves”, Heinrich Maximilian Friedrich Helmut Sick desembarcou no Rio de Janeiro, como assistente do ornitólogo Adolf Schneider numa expedição do Museu de História Natural da Universidade de Berlim. Schneider, que tinha uma filha vivendo no Brasil, havia conseguido autorização para coletar aves no Estado do Espírito Santo, a fim de enriquecer o acervo da instituição em que ele e Sick trabalhavam. Apenas dois meses depois, porém, estourou a Segunda Guerra na Europa e os ornitólogos se viram impossibilitados de voltar para casa.
Àquela altura o Brasil ainda se mantinha neutro na guerra. O então presidente Getúlio Vargas, um simpatizante do nazifascismo, se deixava cortejar tanto pelos alemães quanto pelos Estados Unidos, ainda fora do conflito, mas buscando o apoio do Brasil. Mas não era só Getúlio que apreciava os alemães. O historiador Stanley Hilton relata no livro A Guerra Secreta de Hitler no Brasil que entre 1934 e 1938, quando o intercâmbio comercial entre os dois países havia dobrado em relação à década anterior, a população de origem germânica no país era “considerável e influente”. Parte disso se devia aos produtores brasileiros serem os principais fornecedores de café e algodão para os alemães, enquanto estes eram o principal fornecedores de produtos manufaturados para os brasileiros.
A Alemanha era vista como modelo de país moderno pela intelectualidade brasileira, o que se justificativa em parte pelos avanços da ciência alemã no período. Buscando se aproximar dos brasileiros ainda ao fim da Primeira Guerra, foram estabelecidas várias parcerias científicas. Em 1921, por exemplo, foi instalada no Brasil a Chimica Industrial Bayer, que além da importação e fabricação de medicamentos, patrocinava pesquisas nas áreas médica e farmacêutica. Foram criadas, também, revistas e associações científicas, com a participação de brasileiros e alemães. E, com a fundação da Universidade de São Paulo (USP) em 1934, alemães vieram criar os cursos de ciências naturais.
Foram essas boas relações que trouxeram Schneider e Sick ao Brasil. Tinham apenas suas credenciais científicas e nenhuma ligação com o partido nazista, ao que consta. Seu contato aqui era Lauro Travassos, entomólogo do Instituto Oswaldo Cruz, que ofereceu patrocínio à expedição de 1939. Mas quis o destino que os dois alemães se deparassem com a encruzilhada da guerra, o que mudou a história de ambos e, por tabela, da ciência brasileira. Em 1941, enquanto avançavam as negociações entre o presidente americano Franklin Roosevelt e Getúlio Vargas pela entrada do Brasil na guerra, Schneider pediu autorização para uma nova expedição, acompanhado de sua esposa Margarete, que fazia a taxidermia (conservação) dos animais coletados. No pedido ao Conselho de Fiscalização das Expedições Científicas e Artísticas no Brasil, Schneider se vê obrigado a informar o paradeiro de Sick, que ficara no Espírito Santo desde que a guerra se iniciara.
Embora Schneider tenha conseguido autorização e coletado várias aves depois incorporadas ao acervo do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, ele acabou chamando a atenção para o fato de seu ex-assistente estar circulando livremente na região de Santa Teresa (ES), ainda hoje lar de uma população de origem alemã. Em 1937, quando o Estado Novo foi decretado, o Governo passou a perseguir comunidades de japoneses, italianos e alemães no Brasil, como parte do projeto nacionalista de Vargas. Isso se refletia na vigilância e prisão de membros dessas colônias, o que só piorou quando o país rompeu relações com o Eixo e entrou na Segunda Guerra ao lado dos Aliados.
Assim, após ser notificado pelas autoridades de sua condição ilegal, Sick ainda pediu permissão para a coleta de aves, mas esta lhe foi negada. Em 1942, com a guerra declarada à Alemanha, o Conselho pediu sua prisão. Schneider também havia sido preso no Rio e o jornal O Radical destilou veneno aos “súditos do Eixo”. Depois de dizer “Chô! Chô! Passarinho” a Schneider, semanas depois estampava uma coluna com o título “Cantiga Velha de ‘Urubu Malandro’”. Nela, o jornal questionava os objetivos da expedição de Sick, e sugeria que já que a Ilha das Flores, onde ficava um presídio, “está cheia de ‘pássaros’ aos quais foram cortadas as asas”, quem sabe Sick “não se sentiria feliz em sendo também ‘engaiolado’?”
Helmut Sick viu-se, então, aprisionado num país que ele pouco conhecia, com sua pesquisa sobre aves abortada. Mas, o alemão mostrou que não se renderia facilmente, e decidiu ele mesmo pregar uma peça em seu destino fatídico. Não seria o cárcere que o impediria de fazer o que mais gostava. Em vez de morrer de tédio e desesperar-se, resolveu improvisar. Foram necessárias algumas adaptações, é claro. Atrás das grades, o estudioso trocou a análise de penas de aves no microscópio pela observação a olho nu dos cupins que andavam pelo presídio. Substituiu as horas na mata pela observação dos passarinhos da sua cela mesmo ou do pátio, durante os banhos de sol. Assim, logrou reunir 26 espécies de cupim, 11 delas nunca antes descritas pela ciência. Sobre as aves que viu nos presídios da Ilha das Flores e da Ilha Grande, onde passou ao todo 21 meses, publicou um trabalho sobre o andorinhão-estofador (Panyptila cayennensis) e outro sobre o chupim (Molothrus bonariensis), pássaro que põe seus ovos em ninhos de outras aves para que elas cuidem deles.
Schneider, seu mentor no Brasil, foi libertado em 1943 e voltou no ano seguinte ao seu país. Morreu na então Alemanha Oriental em 1946, por inanição, seguido por sua mulher, que se suicidou. Sick teve bem mais sorte e só alçou grandes voos depois de sair da prisão, em 1944. Logo tornou-se naturalista da Fundação Brasil Central, explorando o interior do país ao lado dos irmãos Villas Boas. O relato dessas incursões está no livro Tukani: Entre os animais e os índios do Brasil Central, de sua autoria. Em 1960, tornou-se pesquisador do Museu Nacional. E em 1985 lançou a primeira edição de Ornitologia Brasileira, até hoje a obra mais importante nesse campo de estudos no país. “Sick trouxe para o Brasil a visão integrativa entre ambiente e espécies, e também a cultura de passar muito tempo no campo fazendo observações”, diz o ornitólogo Luis Fábio Silveira, curador das coleções ornitológicas e professor do Museu de Zoologia da USP.
O feito de que Sick mais se orgulhava, no entanto, era de ter encontrado, no final de 1978, o hábitat da arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari). Descrita ainda no século XIX com base em exemplares de cativeiro e de museus, a origem exata da espécie era um mistério da ciência. Só se sabia que vinha do Brasil. Ligeiramente menor que sua parente arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) e maior que a famosa ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), a arara-azul-de-lear foi descoberta no munícipio de Canudos, no sertão baiano, após anos de buscas feitas por Sick. A espécie estava à beira da extinção na época, ameaçada pelo tráfico de animais e pelo desmatamento que ainda hoje ameaça sua mais importante fonte de alimentação, os coquinhos da palmeira licuri.
Após a descoberta de Sick, foi contratado o primeiro guarda-parque para resguardar as aves. Atualmente, um esforço de organizações sem fins lucrativos, universidades e órgãos ambientais está fazendo com que as populações da ave aumentem, e hoje ela é listada como “vulnerável” na lista vermelha de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).
Talvez a espécie não tivesse chegado tão longe sem a persistência de Sick, que morreu em 1991, no Rio de Janeiro. Além desse legado, ele deixou animais em museus, inúmeras publicações científicas, discípulos na ornitologia e, principalmente, muitas histórias que vão sendo desvendadas pelos pesquisadores.
Helmut Sick pode ser considerado como o "inventor" da moderna Ornitologia Brasileira! Com o perdão de Olivério Pinto, que pode ser chamado de o "Pai da ornitologia brasileira", Sick foi o renovador! Sua obra prima ORNITOLOGIA BRASILEIRA, uma introdução ajudou a formar uma legião de ornitólogos brasileiros que perlustraram campos e matas à procura de novas espécies ou redescobrindo espécies raras! Ou então, trazendo conhecimento e luz sobre uma infindável gama de aves pouco conhecidas e arredias. Posso dizer, com orgulho, que possui todos as edições dessa obra. E mais, cheguei a obter resposta, via Correios, do mestre sobre uma pergunta que lhe fiz em 1987 sobre o Gavião Pega-macaco Spizaetus tyrannus!
Dessa forma, é justo destacar as publicações que tratam do eminente mestre e criador, falecido em 1991.
domingo, 25 de fevereiro de 2018
FIM DE SEMANA DE BIRDING COM AMIGOS DE MINAS GERAIS!
Recebemos a visita dos colegas observadores de aves José Silvestre e Celi Aurora,de Minas Gerais e Guarapari, que vieram passar alguns dias conosco e aproveitando para passarinhadas e corujadas!
visitantes Celi Aurora e José Silvestre! á direita, minha esposa Aninha Delboni e eu, José Silvério Lemos.
José Silvestre e Celi, estavam interessados nas aves marinhas e também das matas de Duas Bocas e da encosta de Domingos Martins, no lugar chamado de Chapéu.
Começamos nossas atividades, com a visita ao campus da Universidade Federal, onde não conseguimos registro da Saracura do Mangue. No entardecer, visitamos o condomínio Alphaville, onde tem sido feito registros interessantes como o Corucão, Podager nacunda,
o Bacurau de asa fina Chordeiles acutippenis e a coruja suindara Tyto furcata.
Porém, somente conseguimos fotografar, aves comuns que esses abaixo:
O Carcará Caracara plancus.
Caminheiro zumbidor Anthus lutescens.
Noivinha Xolmis irupero.
No dia seguinte, fomos até a Reserva de Duas Bocas e registramos as duas aves mais desejadas por José Silvestre, o tangara rajado Machaeropterus regulus e a Cabeça encarnada Ceratopipra rubrocapilla. Porém, o dia nublado e muito ventoso prejudicou e essas aves cantaram mas não apareceram para uma foto!
Mas, finalmente, à tardinha, na praia de Camburi, os dois visitantes puderam enfim fazer dois lifers muito comemorados:
Essa incrível Águia pescadora Pandion haliaethus.
O Belissímo Trinta réis real Thalasseus maximus, foi o único Trinta réis que avistamos!
Digno de nota já que essas aves são das mais comuns aqui em Vix! e de várias espécies diferentes!
Finalmente, hoje de manhã, visitamos Domingos Martins, na pousada Hosparraus. e Fizemos as seguintes fotos:
O Pica-pau dourado Piculus aurulentus.
O Assanhadinho Myiobius barbatus.
O Arapaçu-liso Dendrocincla turdina.
Com o dia nublado, ventoso e ao final também chuvoso, as aves estavam arredias! A confraternização com os colegas passarinheiros foi ótima, mostrando que essa atividade maravilhosa de observação de aves não é apenas fazer fotos bonitas ou registrar espécies raras ou lifers!
Mas sim, a amizade e a confraternização entre os birders!
Finalizamos com essa paisagem, das encostas do lugar chamado de !"Chapéu" em Domingos Martins, com suas encostas verdejantes de matas.
Muito obrigado a todas e todos que nos visitam!
terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
INCRÍVEIS REDESCOBERTAS DE AVES RARAS BRASILEIRAS!
Algumas aves brasileiras são raras por natureza ou então, devido á ação do homem tornaram-se bastante escassas. Todo observador ou observadora, sabe que encontrar uma dessas jóias na natureza é um prêmio. Um prêmio excitante e que além disso, traz junto a satisfação e a alegria de se verificar que aquela ave dos sonhos, rara, ainda existe! Costumo comparar a emoção que sentimos procurando aves com a emoção que tínhamos na infância ao colecionar figurinhas difíceis! Em nossa já longa carreira de birder temos acompanhado excitantes redescobertas e nesse artigo faremos referência a algumas. Recentemente, em 2015, uma das redescobertas mais comentadas foi a da Rolinha do Planalto Columbina cyanopis.
Mas a redescoberta mais aguardada, ainda carece de confirmação fotográfica:
Imagem acima copiado do Livro ORNITOLOGIA BRASILEIRA, Helmut Sick, Edição revista e ampliada por José Fernando Pacheco, Ed.Nova Fronteira,4.Re-impressão, 2001.
O Tietê de coroa, Calyptura cristata, já foi considerada por muito tempo como extinta! A ave atravessou quase todo o século XX sem qualquer registro. Somente até meados do século XIX, por volta de 1850, a espécie havia sido registrada. O viajante naturalista J.t.Descourtilz foi quem deu mais descrições sobre essa ave diminuta! Tendo chegado ao Brasil, provavelmente em 1831, Descourtilz em seu livro sobre aves brasileiras "Ornitologia brasileira História natural das aves do Brasil notáveis por seu canto e plumagens", o autor refere-se ao passarinho fazendo comentários sobre seus hábitos e os lugares mais prováveis de ser encontrado em sua época, meados dos século XIX no Rio de Janeiro. Desde então, a Calyptura tornou-se a ave cujo registro é o mais aguardado do Brasil!
Mas nada de registro! No século passado, a partir da década de 1980, a ornitologia brasileira entrou em uma fase muito rica e produtiva com o surgimento de toda uma geração de novos e brilhantes ornitólogos como José Fernando Pacheco, Ricardo Parrini, Claudia Bauer e outros. Diversas novas espécies foram descritas e outras, aparentemente extintas foram redescobertas. Nessas excitantes redescobertas podem ser citadas como tipicas dessa época: a) a Saira apunhalada Nemosia rourei; b) o Formigueiro de cabeça negra Formicivora erythronotus; o Chororó cinzento Cercomacra brasiliana; .
Esses jovens ornitólogos eram discípulos do professor Helmut Sick considerado como o moderno pai da ornitologia brasileira. Deve ser lembrado que ele mesmo, Sick, nos brindou com o redescobrimento da incrível Arara Azul de Lear Anodorhynchus leari, uma das preciosidades de nossa fauna e, diga-se de passagem, apesar de ainda ameaçada, suas populações se recuperaram bastante, contando hoje com mais de 1.200 indivíduos.
Mas, voltemos à nossa Calyptura! Ninguém conseguiu fotografar essa joiazinha de nossa mata atlântica! Mas, em 1996, precisamente em 27 de outubro, a ave foi vista depois de mais de um século perdida! Bomba! Durante alguns dias ela foi acompanhada por vários observadores e ornitólogos. Dois indivíduos foram confirmados.
O jornal AO-Atualidades ornitológicas comemorou o feito com o artigo do próprio José Fernando Pacheco conforme cópia que posto abaixo:
Essa redescoberta foi muitíssimo importante e sensacional, mas, ninguém portava uma máquina fotográfica, somente binóculos!
É muito provável, que mesmo não sendo fotografada, essa espécie continue existindo em nossa floresta atlântica! Afinal, é uma ave muito pequena, 7.5 cm. de comprimento! Agora, Imagine uma avezinha dessas, rara por natureza, na copa de árvores gigantescas de 30 metros de altura e depois disso, pense ainda na imensidão da floresta! Um observador tem de ter muita sorte para conseguir visualizar Calyptura, e isso, em um encontro fugaz, casual.
Todo esse preambulo, é para lembrar de um outro rediscovery muito comemorado recentemente!
Trata-se da Rolinha do Planalto! Columbina cyanopis é o nome cientifico dessa rolinha. Essa belíssima ave era dada como extinta. O ultimo avistamento havia sido em 1941!
Até que em 2015 ela foi redescoberta, por Rafael Bessa no cerrado de Minas Gerais. Uma pequena população de 12 indivíiduos! Essa espécie, é tão rara que é categorizada pela IUCN com situação CR, ou seja, criticamente ameaçada.
Sobre sua distribuição Geográfica, o Wiki Aves (www.wikiaves.com.br) comenta:
"É uma ave endêmica do Cerrado. Conhecida originalmente de cinco espécimes coletados no Mato Grosso (arredores de Cuiabá) em 1823-1825, foi posteriormente encontrada em Itapura, São Paulo, em 1904 (um espécime) e no sudeste de Goiás em 1940-1941 (dois espécimes). Uma pequena população, com até 12 aves, foi descoberta em junho de 2015 pelo ornitólogo Rafael Bessa em um campo rupestre no interior de Minas Gerais. Os dados de biologia obtidos a partir dessa redescoberta desafiam por completo alguns alegados registros recentes para Mato Grosso (década de 1980), em campo de arroz, e Mato Grosso do Sul, no campus da UFMS e em companhia de Columbina talpacoti. Relatos de que ocorre na Serra das Araras, Mato Grosso, são desprovidos de comprovação e, embora menos improváveis do que os anteriores, são igualmente sujeitos a questionamentos."
Algumas das poucas fotos dessa Rolinha, tiradas após sua redescoberta:
Foto: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2016/06/rolinha-do-planalto-e-filmada-pela-primeira-vez-por-ornitologo-em-minas.html
Outra foto especial:
Foto: http://www.naturezaeconservacao.eco.br/2016/05/rolinha-do-planalto-e-fotografada-na.html
A observação de aves em nosso país tem esses momentos mágicos!
UM MARAVILHOSO VÍDEO SOBRE ESSA REDESCOBERTA ESTÁ AQUI:
https://globoplay.globo.com/v/53112
domingo, 18 de fevereiro de 2018
CONHEÇA A AVE-SIMBOLO DO SEU ESTADO!
O Site http://www.ornithos.com.br/escola/a-ave-simbolo-de-cada-estado/
publicou um belo mapa do país com seus estados e as aves consideradas mais representativas de cada um:
domingo, 11 de fevereiro de 2018
FOTOS DE AVES FEITAS POR MINHA ESPOSA!
A palavra "homenagem" deriva da palavra homem, e portanto quando vamos parabenizar uma mulher, poderia soar como algo meio machista! O certo poderia ser "Mulhernagem" para render homenagens a uma mulher!
Mas, deixando de lado essas questões semânticas, a homenageada é Aninha Delboni, minha esposa e companheira de quase todas minhas passarinhadas relatadas aqui neste pequeno espaço. Pode se perceber a sensibilidade e extremo cuidado e capricho em suas fotos! Escolhi algumas e partilho com minhas amigas e amigos que nos visitam!
Aninha adora essa foto acima! Um casal de carcarás Caracara plancus namorando!
A fêmea do cabeça branca Dixiphia pipra flagrado com uma frutinha do bico.
A Saíra de sete cores Tangara seledon em toda beleza de sua plumagem multicolorida.
O Gavião caramujeiro Rosthramus sociabilis fotografado pela Aninha com um caramujo no bico.
O Narcejão Gallinago undulata fotografado em um pântano em Sobreiro á noite.
Essa foi no Pantanal de Mato Grosso, a Batuíra-de-esporão Vanellus cayanus.
A fêmea do Beija flor Rubi Heliodoxa rubricauda.
No Pantanal, nas margens do Rio Cuiabá, Aninha fotografou essa fêmea do Biguatinga Anhinga anhinga secando-se ao sol.
Uma choca barrada Thamnophilus doliatus.
A Cigarra verdadeira Sporophila falcirostris é uma espécie ameaçada de extinção, rara, e que se alimenta das infrutescências do Taquarussu. Essa foto é de uma fêmea. Observar o formato da mandibula dessa ave, especializada para triturar sementes duras.
O Cochicho Anumbius annumbi. Foto tirada na estrada de acesso ao Pico da Bandeira em Pedra Menina-ES.
O Beija flor de fronte violeta Thalurania glaucopis é belíssimo com suas cores iridescentes.
A Garrincha chorona, Asthenes moreirae é uma espécie habitante dos altos cumes das serras do sudeste do Brasil. Espécie endêmica somente encontrada nessa região.
Essa aí foi fotografada por Aninha nos campos de altitude da Serra do Caparaó a 2.000m. de altitude.
Esse grande gavião é o Gavião-caboclo Heterospizias meridionalis e foi fotografado na estrada que dá acesso ao Pico da Bandeira.
Esse Gavião-pombo pequeno, Amadonastur lacernulatus é considerado como ameaçado e é endêmico do leste do Brasil. Ana fotografou-o nas matas da Reserva de Duas Bocas, próximas a Vitória.
O Guaxe Cacicus haemorrhous é um icterídeo belíssimo. Dos Icterídeos florestais do leste do Brasil é este o mais comum. Esse individuo ao lado foi fotografado por Ana na Reserva da Vale em Linhares.
O Arapaçu-beija flor Campylorhamphus trochilirostris é um dos arapaçus mais interessantes, graças a seu enorme bico curvo que tem uma enorme utilidade: propicia à ave inspecionar os buracos dos troncos à procura dos insetos de que se alimenta.
Esse Aninha fotografou no Pantanal de Mato Grosso.
No pantanal, ela pode fazer essa linda foto da Arara azul grande, Anodorhynchus hyacinthinus.
Sua população tem aumentado afastando um pouco a ameaça de extinção.
Essa foto, toda "personalizada", Aninha conseguiu fazer na estrada marginal da Reserva de Duas Bocas. Trata-se do famoso Gavião-pega-macaco Spizaetus tyrannus, grande águia florestal habitante da mata atlântica, Amazônia e biomas associados. Não está ameaçado de extinção.
Esse meigo Inhambu-chororó, Crypturellus parvirostris, foi fotografado em Sobreiro. Na ocasião, a ave veio atraída pelo canto de sua voz em um gravador e chegou, literalmente, aos pés de Aninha!
Essa foto do Ferreirinho-relógio, Todirostrum cinereum em Sobreiro e mostra a ave chegando a seu ninho suspenso.
Essa belíssima ave é o Petrim, Synallaxis frontalis, e foi fotografado em Sobreiro. Esse nome Petrim advém de seu canto: petrim..petrim...petrim
Esse grande Icterídeo é a Iraúna-grande Molothrus oryzivorus e foi fotografado no Pantanal. Trata-se de ave que parasita os ninhos de Guaxes, Japus e Xexéus.
A Chincoã-pequena, Coccycua minuta foi fotografada em uma cerca no Pantanal.
Brotogeris chiriri é o Periquito de encontro amarelo e essa linda composição foi feita por Aninha no Pantanal.
Essa árvore, chamada de ipê-roxo no Leste do Brasil, é conhecido como Piúva n o pantanal e as aves se alimentam de suas flores.
Outra belíssima ave do Pantanal que aprecia as flores da Piúva, o Cujubi Aburria cujubi é um cracídeo de bom tamanho e continua sendo comum no pantanal.
Essa grande coruja é a Jacurutu Bubo virginianus é um grande predador da região do pantanal. Esse individuo foi fotografado próximo ao Hotel SESC do pantanal.
O João-Bobo Nystalus chacuru é uma ave muito graciosa, esse individuo foi fotografado nos campos de altitude do Pico da Bandeira.
No pantanal, Aninha fez essa foto do Talha-mar Rhynchops niger.
E finalizando, uma foto do Tucano de bico verde Ramphastos dicolorus:
Foi nas proximidades do Pico da Bandeira. Esse Tucano é comum no ES nas regiões serranas acima dos 800 m. de altitude.
OBRIGADO AOS AMIGOS E AMIGAS PELA VISITA A ESSA HOMENAGEM A MINHA ESPOSA!!
Durante uma das visitas ao Parque Nacional de Caparaó, em Pedra Menina-ES.
Assinar:
Postagens (Atom)