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sábado, 27 de junho de 2020

NOVAS OBSERVAÇÕES DURANTE ISOLAMENTO SOCIAL

Cumprindo rigorosamente as determinações de Isolamento social em decorrência do Corona vírus, encontramos condições de voltarmos à região dos alagados do contorno de Vitória, para novas observações. A seguir, publicamos as fotos mais interessantes com breves comentários sobre as aves registradas.























Para se chegar ao local de nossas observações, os alagados que acompanham a estrada do contorno de Vitória, nessa foto, os dois companheiros da jornada: Aninha e Ademir.























Passemos então, às fotos das aves:

Numerosas, planando sobre a vegetação dos alagados, muitas Andorinhas-de-sobre-branco, Tachycineta leucorrhoa.






O Biguá, Nannopterum brasilianus é comum em regiões alagadas, onde encontra muito alimento: peixes e seus alevinos. Além de outros organismos aquáticos que consegue capturar.



















O Caboclinho, Sporophila bouvreuil  é um gracioso cantor dos alagados. Alimenta-se de sementes de gramíneas conforme pode se inferir pelo seu bico bem apropriado. Já foi muito capturado para ser engaiolado, prática que felizmente, diminuiu bastante.













Indivíduo imaturo de macho da Freirinha, Arundinicola leucocephala, graciosa espécie pantaneira que se alimenta de insetos.
Uma Garça branca grande, Ardea alba em posição singular: sobre a porteira observando os arredores.

















A família dos Tyranideos constitui-se de muitas espécies insetivoras, de diferentes tamanhos e formas. Essa aí do lado é a Noivinha, Xolmis irupero, muito linda e graciosa.
Como já dito, é insectívora, apreciando muito insetos alados, larvas, besouros, e outros. É uma espécie arisca que não permite muita aproximação por parte do observador. No Espirito Santo ela é mais comum na baixada litorânea.

Um bando de Pernilongos de costas brancas,  Himantopus melanurus. Trata-se de ave paludícola que frequenta lagoas e espelhos água à cata de seu alimento, encontrado sempre nas coleções de água, insetos e vermes aquáticos que captura  com seu longo e afilado bico. Tem um comprimento médio de 38 cm. É muito parecido com o Pernilongo de costas pretas, do qual difere por detalhes da plumagem.
Essa ave ao lado, é uma hábil caçadora dos pântanos, onde captura anfíbios, peixinhos, insetos aquáticos. Trata-se do Socó-boi baio, Botaurus pinnatus.
Conhecemos essa ave nesses locais há uns 30 anos e eles continuam forrageando no lugar.
É uma espécie grande, atingindo 64 a 76 cm. de comprimento e seu nome popular advêm de sua vocalização que lembra o mugido de um bovino.









Finalizando, esse Urubu de cabeça amarela, Cathartes burrovianus é uma das aves mais comuns nos alagados, onde ocorre ao lado dos Urubus de cabeça preta e de cabeça vermelha.

Hábil e grande planador, nas horas de ascensão das correntes térmicas ele aparece em grande quantidade circulando sobre os campos, procurando presas.







Muito obrigado às pessoas que visitam esse página!















terça-feira, 16 de junho de 2020

PAUSA NA QUARENTENA: OBSERVANDO AVES

Sábado dia 13  ultimo, fizemos uma pequena pausa em nossa quarentena para visitar a região dos alagados do contorno de Vitória. Fizemos alguns registros já conhecidos, conforme fotos a seguir.


Região permanentemente alagada, são frequentes aves como as garças. Essa aí é a muito conhecida Garça branca grande, Ardea alba, ave belíssima e de voo muito bonito. Já foi muito perseguida por causa de sua penas, mas atualmente tem grandes populações. Sua alimentação é diversificada, com base principalmente em peixes, mas aceita tudo que encontrar nos alagados, peixes, camarões, caranguejos, pequenas cobras, etc.




Também comum, o Frango d'água azul, Porphyrio martinicus, 35 cm e chega a pesar 300 gramas!
É uma ave bastante prolixa, havendo postura de 4 a 8 ovos por ninhada. Ocorre desde a América do Norte até o sul da Argentina. Já foi encontrado em navios há cerca de 100 km da costa!
Ave onívora, alimenta-se de matéria vegetal, ovos de outras aves, pequenos vermes e insetos.



Himantopus melanurus, o Pernilongo de costas brancas é ave bem mais encontradiça aqui no Estado do Esp. Santo que o Pernilongo de costas negras.

Um grande bando dessa ave estava se alimentando nas lagoas salobras.
Com seu bico afilado, ele procura insetos, minhocas e vermes nos alagados.






Casal de quero-queros, Vanellus chilensis, descansa calmamente nos arredores. Essa também é uma ave muito comum.













Um individuo imaturo de Savacu, Nycticorax nycticorax caçando nos alagados.
É uma ave da família das garças, e muitas vezes chamado de "Socó-dorminhoco". Porém, não se trata de ave predominantemente noturna. Alimenta-se de peixes, anfíbios, filhotes de outras aves, crustáceos, insetos.









Essa avezinha, o Tricolino, Pseudocolopteryx sclateri é um dos mais ilustres habitantes dos alagados. Habita a vegetação das taboas Tipha dominguensis de onde, algumas vezes, emerge e dá o ar de sua graça com seu topete graciosamente eriçado! 

Não é uma ave comum, não está ameaçado, mas sabe se ocultar muito bem nos pântanos saindo apenas em poucas ocasiões.

Mede comumente 9,5 cm e alimenta-se principalmente de pequenos insetos, larvas e lagartas que captura nos brejos.


Ao final fotografamos esse gavião que nos deixou em duvida quanto sua identificação. Mas, após algumas pesquisas, concluímos tratar-se de um jovem do Gavião carijó, Rupornis magnirostris. Ave bastante comum nessas redondezas.













E ao final da excursão, voltando já para o carro, outro gavião muito conhecido apareceu. E um casal.
Trata-se do bravo Gavião-de-cauda curta, Buteo brachyurus.

Pela foto, pode ser notada a diferença de tamanho entre os dois indivíduos!

Comumente mede de 35 a 45 cm. de comprimento e a fêmea é maior que o macho, detalhe este, que verificamos ser o individuo da esquerda a fêmea.

É muito bonito observar os voos planados, circulares, desse gavião enquanto caça, semelhante ao que fazem os grandes rapineiros como os gaviões Spizaetus tyrannus  e Spizaetus melanoleucus.

Terminamos assim nossa excursão devidamente satisfeitos e alegres por termos observado aves cumprindo as regras de distanciamento social: máscara e distancia entre nós!.

Pessoal muito obrigado por nos visitar!!

terça-feira, 2 de junho de 2020

AVES DA QUARENTENA: Saíra- amarela.


























Tangara cayana, a saíra amarela é uma ave muito vistosa, com as cores contrastantes azul e alaranjado. É uma ave da família Thraupinae, numerosa família de aves predominantemente frugívoras mas que complemengam a alimentação, com insetos. O grupo das saíras é composto por algumas das aves mais bonitas do Brasil, com suas cores maravilhosas resplandescentes. A Saíra amarela não é exclusivamente florestal, habitando beira de matas, pomares e áreas abertas habitando quase todo o Brasil, estando ausente nos estados mais meridionais do país.
Aparece com frequência em nosso bairro, que é um local muito arborizado e visitado por muitas espécies.


Nessa ocasião, os dois machos empoleiraram no para-raio.

















A fêmea da Saíra amarela, também é bonita.

Essa arvore, cheia de pequenos figos foi muito visitada pelas aves. Trata-se de uma figueira exótica.












Locais de ocorrência dos registros da Saíra amarela no Brasil.

Fonte: Wiki Aves.
observar que a ave é bastante comum principalmente no SE.















Obrigado pessoas que nos visitam!!