O Buteo albonotatus, sobrevoando o canal de mangue adjancente ao bairro de Jardim da Penha, aqui em Vitória.ES.
JORNAL DAS AVES e Peixes !
José Silvério Lemos, observador de aves. Foto: campos de altitude,com Chusquea pinifolia, Serra do Caparaó, ES/MG.
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023
O Gavião Urubu, na zona urbana em Vitória.
O Buteo albonotatus, sobrevoando o canal de mangue adjancente ao bairro de Jardim da Penha, aqui em Vitória.ES.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023
Ressuscitando o DODÔ : Deu na VEJA!
Sempre achei muito interessante a história do Dodô, Raphus cucullatus, tornado o mais emblemático exemplo de extinção de um animal dos tempos recentes. Era uma ave da família dos Pombos, os Columbidae, extraordinariamente grande e invulgar em seus hábitos e dimensões. Endêmico da Ilha Mauricio no Oceano Indico, o Dodô tinha cerca de 1 metro de altura e pesava mais de 20 Kg.! Não pode ser comparado ao avestruz, ou mesmo às emas, aves mais pesadas e mais altas, mas, ainda assim, o aspecto atarracado do Dodô, com seu grande e esquisito bico, conferem à ave um aspecto meio bizarro! Além disso, era uma ave que não voava! Vivia tranquilo e isolado nessa ilha, onde quase não tinha predadores e com facilidade de obter alimentos. Até ser descoberto por marinheiros europeus, cujas primeiras descrições são de 1598, essa ave não recebia ameaças. Porém, menos de 100 anos depois estava extinta, com pouquíssimas descrições sobre sua aparência e ou hábitos.
Até hoje, o aspecto físico e detalhes de seu comportamento são estudados e sem se chegar, ainda, a um consenso. Consenso esse, muito difícil tendo em vista o tempo decorrido desde sua extinção e a raridade de informações sobre essa ave. Muitas suposições e informações antigas sem confirmação, ou, simplesmente boatos, trazem ainda mais mistério a essa ave! Muitos cientistas dos séculos XVIII e XIX, inclusive, simplesmente duvidavam que os Dodôs tivessem até mesmo existido, tal seu aspecto estranho! As causas da extinção também são ainda hoje estudadas, e uma delas, o suposto extermínio derivado da caça feita por marinheiros, é atualmente considerado como pouco provável. Sua raridade e aspectos ecológicos são os mais prováveis, entre os quais, o povoamento da ilha por animais levados pelo homem.
De qualquer forma, trata-se de um assunto bem interessante para os admiradores e observadores de aves. Isso, porque temos hoje em dia, um grande número de espécies ameaçadas de extinção precisando de cuidados, e o medo da repetição da história do Dodô é bem presente!
Dodô – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
Dá para perceber, somente olhando essa gravura, tratar-se de uma ave, no mínimo, enigmática!
Recomendamos aos interessados, a leitura do texto acima, na Wikipédia!
Agradecemos às pessoas que nos visitam!!
quinta-feira, 26 de janeiro de 2023
Registro do Pernilongo Himantopus melanurus na praia em Vitória, ES.
O Pernilongo de costas brancas, Himantopus melanurus, não é uma ave rara. Temos muitos registros aqui no Estado do Espirito Santo. E também do pernilongo de costas pretas, Himantopus mexicanus.
Na manhã do ultimo dia 20 de janeiro, por volta das 5,30 horas, surpreendemos dois indivíduos do Pernilongo forrageando na areia da praia de Camburi, a principal praia da cidade, e localizada em área altamente urbanizada e muito movimentada.
A tentativa de se aproximar terminou por espantar as aves, e as fotos não ficaram melhores porque foram feitas com telefone celular.
A preocupação foi com o registro dessas aves.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2023
Passarinhada urbana em dias de chuva !
Tem chovido bastante aqui em Vitória, ES, desde o mês de Dezembro. Estamos tendo um verão atipico: muita chuva, pouco sol e fazendo frio, coisa rara nessa época do ano. Então, chega de esperar dias melhores e bora sair para ver aves apesar da chuva.
Meu périplo começou no píer da estatua de Iemanjá, na praia de Camburi.
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Egretta thula |
quinta-feira, 1 de dezembro de 2022
Uma foto maravilhosa do TOQUIN!
Toquin foi o nome escolhido em votação pelos membros do COA/ES, Clube de Observadores de Aves do Espírito Santo, para um filhote de Urutau, ou Mãe-da-lua, Nyctibius griseus. A ave, escolheu o local do ninho em uma árvore no campus da UFES-Universidade Federal do Espírito Santo.
Foi uma eleição disputada, inclusive para decidir se seria TOQUIN ou TOQUIM! Venceu o Toquin, e, entre as muitas fotos que foram feitas para admirar o filhote, destacamos a foto abaixo, do colega Luiz Claudio Effgen:
domingo, 20 de novembro de 2022
A passagem do MAÇARICO DE ASA BRANCA, por Vitória!
Todos os anos, quando se aproxima o inverno no hemisfério norte, muitos maçaricos migratórios dirigem-se para o sul fugindo do frio. Nessa longa rota migratória, de mais de 10.000 km., algumas vezes temos a sorte de encontrar algum desses viajantes transcontinentais!
Esse fato, já documentado por nós algumas vezes aqui nesse espaço, teve mais um episódio hoje, dia 20 de novembro. Estivemos na Ilha do Boi, bairro aqui de Vix circundado pelo oceano atlântico, e, encontramos esse maçarico, já nosso conhecido de verões passados! Ele escolheu para forragear, o local das pedras próximo à praia do Nenel, de onde se divisa ao longe o porto de Tubarão. Com vocês, Tringa semipalmata, também conhecido como Maçarico-de-asa-branca, para os amigos!
Esse belíssimo maçarico pode ser considerado grande se comparado a outros visitantes que já vimos por aqui como o maçarico pintado, o maçarico rasteirinho ou o maçarico de sobre branco. Essa ave tem um comprimento médio variando entre os 33 a 41 cm. e pesa entre 173 e 375 gramas segundo o Wiki Aves.
Vasculhando o fundo procurando comida!
sábado, 19 de novembro de 2022
O Anambezinho, Iodopleura pipra, faz mais de uma postura por ano?
Em setembro p.p., fizemos uma postagem aqui nesse blog informando sobre a Nidificação do anambezinho, vide: mensagem intitulada "A nidificação do Anambezinho, Iodopleura pipra" fizemos algumas observações sobre o casal de Anambezinho que localizamos nidificando na estrada marginal à Reserva de Duas Bocas, aqui neste estado do Espírito Santo. Essa ave, tempos atrás era tida como rara e até mesmo ameaçada!
A informação corrente, de que a espécie choca apenas um ovo, nascendo um único filhote em cada postura já foi por diversas vezes verificada e confirmada.
Porém, ainda não sabíamos que essa pequena avezinha (9,5 cm) pode fazer mais de uma postura por período reprodutivo, e, mais que isso, pode se aproveitar do mesmo ninho usado na postura anterior!
Foi o que observamos ontem, dia 18 de novembro de 2022, no mesmo local, na estrada marginal a Duas Bocas em Cariacica.