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sábado, 22 de setembro de 2018

Porzana flaviventer, Outra SANÃ super tímida!

A  Sanã castanha Laterallus viridis deu muito trabalho para ser fotografada  como vimos em nossa postagem anterior. Mas continuando por nossa incursão no mundo das Sanãs e Saracuras, apresentamos hoje, outra espécie igualmente arisca e tímida! 





























Toda elegante e atenta! Porzana flaviventer, a Sanã-amarela, observa atentamente os arredores, curiosa, "onde estaria a intrusa que invadiu nosso território?"

Depois de muitas tentativas infrutíferas para "desentocar" a Sanã, procuramos um local mais estratégico: o espaço entre a elevação da estrada onde estávamos e o brejo baixo tomado por essa vegetação similar aos repolhos acima. A Sanã estava escondida na vegetação mais alta de aguapés conforme foto abaixo:

Nessa foto, a Sanã já aparece à porta de casa, depois de se aventurar fora da vetação dos aguapés.

Observemos que essa vegetação chega a tomar todo o espelho d'água dos brejos e acaba se constituindo em um local de esconderijo para muitos animais, entre eles, as ariscas sanãs e saracuras!







A posição que a ave se encontrava, dificultava a ela  nos ver. Já que estávamos no pequeno platô acima da visão da ave! E, por essa razão, logo que reproduzimos o canto da ave no gravador, ela voou rapidamente para perto, procurando encontrar a intrusa, sem desconfiar de nossa presença!












É uma ave pequena, cerca de 12,5 a 14 cm. de comprimento, portanto, uma das menores Rallidae com um canto suave. Muitas vezes a ave chega quase "debaixo" do observador que reproduz seu canto.
Alimenta-se de insetos, artrópodes e também sementes de capim e outros grãos.

Destaque para suas pernas compridas, que lhe possibilita agilidade e manobras bem feitas na vegetação aquática.





Depois de alguns minutos próxima de nosso grupo de observadores, onde estavam, minha esposa Aninha e o casal de amigos Elzeni e Evandro Limonge e mais ainda os colegas  Mário Candeias e o Eliseu "russo" Pereira, a Sanã retornou para a orla dos aguapés.









E foi então, que vimos tratar-se de um casal de Sanãs-amarelas!
O conhecimento da biologia dessas aves ainda é precário. E dessa forma, não sabemos os sexos dos dois exemplares. Pode-se ver, porém, que possuem uma sutil diferenciação na coloração da plumagem. Segundo o WikiAves, o macho é ligeiramente maior que a fêmea. Deduzimos então, que, talvez, a fêmea seja o individuo à direita, posto que algo menor e com as costas ligeiramente de cor acanelada!
A postura dessa ave pode variar entre três a sete avos, o que nos faz deduzir que apesar de ser difícil de ser registrada, não é ave ameaçada ou mesmo rara.

Agradecemos a todas pessoas que nos visitam!

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