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sábado, 3 de março de 2018

PASSARINHANDO NO IBIRAPUERA

Hoje sábado magnifico, de temperatura agradável e brisa úmida no ar, resolvi voltar a visitar o Parque do Ibirapuera em São Paulo. Sempre fico admirado com esse parque, inaugurado há 63 anos atrás, para comemorar o quarto centenário dessa cidade extraordinária, cujo lema componente de seu brasão, "NON DUCOR DUCO" (Não sou conduzido, conduzo") é muitíssimo apropriado, desde os tempos do bandeirantes!























O Mergulhão-caçador Podilymbus podiceps é comum nas lagoas do parque!


Desta vez não consegui registrar algumas aves mais florestais que normalmente vemos no lugar como o Papagaio verdadeiro, mas ouvi o canto do pica pau de cabeça amarela Celeus flavescens e da Alma de Gato Piaya cayana. Mas não consegui fotos desses dois.



Mesmo situado no centro de uma metrópole de 12 milhões de habitantes, o Parque tem muitas aves, já tendo sido registradas mais de 100 espécies em seus limites.



Uma das alamedas do parque.


A beleza do lugar que é muito visitado pela população.
Muitas das árvores são oriundas da Mata Atlântica e apresentam, inclusive, suas raízes tabulares.


Muito comum lá, é o periquito verde Brotogeris tirica. Como pode ser visto nessa foto, as goiabeiras mal entraram no mês de março e já estão carregadas de goiabas maduras! e os psitacídeos invadem!












Outro "psitaca" frequente ali, a Maracanã-pequena Diopsittaca nobilis também foi vista no parque mas não desceu nas goiabeiras (pelo menos na hora em que eu estava lá!)
















O Biguá Nannopterum brasilianus ave comum em todo lugar que tem águas e peixes!
A Garça moura Ardea cocoi também se fez presente!

Bandos de Irerês Dendrocygna viduata são comuns à beira do lago maior.

Uma marreca de pé vermelho Amazonetta brasiliensis.
















O Socozinho Butorides striata.

Um jovem mergulhão caçador, filhotão já se aventurando! Podilymbus podiceps
A lavadeira mascarada Fluvicola nengeta é ave comum, que expandiu sua distribuição há não muito tempo. Vindo do Nordeste do Brasil, colonizou a região Sudeste.










O Sabiá laranjeira Turdus rufiventris é a nossa "ave nacional do Brasil" e é ave bastante comum no país. E também muito admirado. 
 A Garça branca pequena Egretta thula é frequente tanto em águas doces quanto salgadas.
A Família dos Bem-te-vis é muito numerosa e bastante popular. Esse aqui é o Bemtevizinho-de-penacho-vermelho Myiozetetes similis . No vértice ele tem o penacho vermelho que, entretanto, só se revela quando a ave fica bem nervosa.
















Muito conhecido e admirado! e além disso, exímio arquiteto, o João de barro tem o nome cientifico de Furnarius rufus.














 Esse foi um dos registros TOP dessa pequena excursão. Recentemente fiz uma postagem sobre ele. O Gavião Miúdo Accipiter striatus. É um predador muito eficiente e bastante elegante. Com a cauda comprida, tipica dos gaviões florestais que caçam dentro de matas fechadas, eles podem se adaptar em ambientes menos densos. Como é o caso do Ibirapuera.

É curioso que,sendo uma ave de distribuição muito ampla, começando no Canadá e indo até a Argentina, esse Gavião demonstra ser territorial. Isto é, parece ficar restrito a determinado local durante muito tempo. Hoje o vimos quase no mesmo local onde foi registrado em 2014.
A Ave chegou a mudar de poleiro ao ouvir seu canto do play-back. Mas não se entusiasmou muito e manteve uma certa distância. Aproveitei para fazer essas fotos.
















Encerramos nosso  tour pelo parque por volta das 12 horas e terminamos assim esse relato!


muito obrigado aos amigos e amigas  pelas  visitas que nos fazem!!!

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