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domingo, 9 de agosto de 2020

Aves vistas na Estrada Marginal da Res. Duas Bocas, ES.

Com a pandemia do Novo Coronavirus, fomos obrigados a nos confinar, diminuindo muito nossas atividades de observadores de aves. Porém, em um dos lugares próximos aqui de casa ( são 40 km de distância entre nossa casa no bairro de Jardim da Penha até o inicio da reserva florestal!), podemos continuar com nossas atividades de passarinheiros. Com a obediência estrita dos protocolos de segurança e de distanciamento social, podemos ir até essa Estrada Marginal à reserva e fazermos nossas observações. Várias espécies do lugar, apesar de conhecidas por nós, até hoje não conseguimos fotografar, como a Choquinha chumbo, Dysithamnuus plumbeus, o Patinho-gigante Platyrinchus leucoryphus, o Saí-de-pernas-pretas Dacnis nigripes e o Tuju, Laurocalis semitorquatus, além de outros que sabidamente habitam essa região.

Continuamos a visitar essa reserva uma vez  por semana e publicamos a seguir algumas fotos de aves vistas nas ultimas vezes  que lá estivemos.

Gavião-pega-macaco, Spizaetus tyrannus. Ave de rapina poderosa e uma das maiores predadoras do Brasil. Ainda encontrado com certa frequência em regiões de matas maiores e bem preservadas. Caça mais mamiferos que aves, tanto dentro da mata como nas suas bordas.

Belíssimo piprideo habitante de florestas fechadas, preferindo matas de baixada ou de baixa altitude. Pipra rubrocapilla também pode ser encontrado em florestas bem preservadas.

Choquinha de peito pintado, Dysithamnus stictothorax é bastante encontradiça nas matas secundárias e primárias da mata atlantica de nossa região.

Penelope obscura, o Jacu-açu, já foi muito caçada para alimentação mas hoje suas populações estão se recuperando. Ave florestal de bom porte que se alimenta principalmente de frutinhas no interior da mata.
A pomba-amargosa, Columba plumbea, também é ave florestal, preferindo as copas da mata.
Fêmea do Surucuá grande de barriga amarela Trogon viridis, ave facilmente encontrada nas matas da encosta da mata atlantica.
Macho do Surucuá variado, Trogon surrucura, uma das espécies de surucuás mais comuns na mata atlantica.
Pyriglena leucoptera, a Papa-taoca-do sul, é uma ave que se alimenta de insetos, principalmente os insetos espantados pelas colunas de formigas de correição. Habita o interior da floresta densa, não existindo em pedaços menores de mata.
O Tiê-de bando, ou Tiê-do-mato grosso, Habia rubica, também é uma ave do interior da mata sombria. Aprecia muito seguir os bandos mistos de aves que percorrem a mata e daí o nome tiê-de-bando.
O sabiá-pimenta, ou Coxó, Carpornis melanocephala, é um dos três cotingas que vivem nessa área da Reserva de Duas Bocas. Ave frugivora, rara, encontrada vez por outra na borda da reserva. Está ameaçada de extinção devido à destruição da floresta.
Cabeçudo, Leptopogon amaurocephalus, habitante dos barrancos ( onde faz ninho) do interior da floresta. Insetivoro da familia Rhynchocyclidae.

Habitante das matas litoraneas, a Saíra cambada de chaves, Tangara  brasiliensis, é, como todas as sairas, uma ave de plumagem muito bonita e brilhante. Não é ave rara, viajando pela floresta em pequenos bandos.

O Sabiá-una, Turdus flavipes é uma ave migratória, que aparece nas matas da região serrana do Espirito Santo nos meses mais frios.

Trichothraupis melanops, o Tiê-de-topete, é uma  das aves seguidoras das formigas de correição, sendo frequente no sub-bosque de nossas matas.


A alma-de-gato, Piaya cayana é uma ave bastante frequente nas florestas, insetivoro, é um cuculideo  muito bonito.

Encerramos nossa observação, ressaltando a importancia de registros como o Gavião pega macaco, e o Sabiá-pimenta, que são aves florestais mais exigentes.

Agradecemos as pessoas que nos honram com suas visitas.!





































 

            

 

 

 

 

 

 

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