Neste fim de semana entre os dias 14 A 16 de abril, fiz várias passarinhadas, em Itarana, na serra do limoeiro e por ultimo na localidade de Chaves, região de mata atlantica de encosta ocupada por muitos remanescentes da mata atlantica de encosta. Fiz a que algumas fotos, algumas boas e de espécies importantes e bonitas, que passo agora a vos relatar:
Esse passarinho, belissimo, é um furnarideo florestal, habitante da mata atlantica, mais de borda, comedora de insetos na folhagem; trata-se do caneleiro palido, o Cranioleuca pallida:
Outro caneleiro, esse o caneleiro castanho, Pachyramphus castaneus. Emite assobios bem tipicos e também é habitante da borda da mata. Aprecia a companhia de várias outras aves nos bandos mistos e também é insetivoro. Também é um furnarideo.
Finalmente, o pássaro mais belo da serra do limoeiro. Estritamente florestal e frugivoro, o Tangará é uma ave de rara beleza. Esse aí permitiu ser fotografado quando estava bem no alto, embaixo da copa onde comia as frutinhas da melastomácea conhecida como quaresmeira. Árvore da mata atlantica secundária assim chamada devido a ficar com inúmeras flores roxas na época da quaresma. Trata-se do Chiroxiphia caudata:
No sitio, fizemos corujada à noite. Ouvimos algumas corujas que se mantiveram quietas, não aventurando-se onde pássamos. Mas, depois de algum tempo fomos procurar o mãe-da-lua:
Mas essa extraordinária ave não fica pousada em árvores como é comum. Quando vasculhamos a escuridaão em direção ao brejo, de novo pudemos vislumbrar os dois olhinhos de fogo ao longe. Mais uma vez uma caminhada acidentada no meio do capim e depois no capim alagado, formado pelo capim brachiaria que se alaga totalmente e não apresenta estar dentro dagua. Resultado: atolamos até os joelhos, de lanterna e camera fotografica na mão! Aninha segurava a lanterna e eu a máquina. Detonamos os tênis que ficaram totalmente sujos de lama com mais essa experiência, mas chegamos a até 4 metros da ave, o mãe-da-lua, cujo nome cientifico é Nictybius griseus:
Como se pode ver, conseguimos chegar bem perto do urutau, de novo.
Vou ficando por aqui. Na segunda feira dia 16, também fomos a Chaves mas o dia não estava propicio para a observação de aves, muito nublado e com as aves muito escondidas. Vimos outro tangará, esse agora em Chaves:
o bico chato de orelha-preta Tolmomyas sulphurescens:
O Pintadinho, Drymophila squamata:
o irrequieto Zi-de-dê, Terenura maculata:
Vimos o maior de nossos arapaçus, o arapaçu-de-garganta branca, o Xiphocolaptes albicollis, que inclusive, atendeu ao chamado do gravador com sua voz. Infelizmente a foto ficou ruim:
Como as aves estavam arredias e dificeis, tivemos tempo de prestar atenção nos bichos da mata. Foi aí que vimos em uma imbaúba, uma preguiça:
e também um sapo-perereca que descansava em um galho, despreocupado se haviam predadores por perto:
e assim terminamos mais uma aventura em uma área remanescente da fantastica floresta atlantica, um abraço pessoal!!
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