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quarta-feira, 20 de maio de 2020

AVES POUCO COMUNS NA QUARENTENA!

Continuamos quarentenados e confinados! E o Coronavírus não dá trégua! A cada dia temos um número maior de infectados! 😰.  Para não entrar em depressão, nada melhor que continuar observando nossas aves. Nesse relato de hoje, faço referência a aves comuns mas não abundantes. São aves que não estão ameaçadas e que somente são observadas em ocasiões especiais ou então, se prestarmos mais atenção.


O Andorinhão do temporal, Chaetura meridionalis é ave muito comum, mas pouquíssima observada! Isso devido a voar alto e com muita rapidez, o que dificulta a pessoas comuns prestarem atenção na espécie.
Além do mais, não é uma ave muito bonita, assemelhando-se mesmo aos morcegos em voo. Alimenta-se em voo, de pequenos insetos e comumente mede de 11 a 14 cm. Fotografar essas aves também é um pouco difícil devido à rapidez de seu voo.




O Trinta-réis-de-bando, Thalasseus acuflavidus é ave marinha bastante comum, forma colônias numerosas aqui no Estado Espirito Santo. Mas devido a seus hábitos marinhos e o fato de voar alto, não é muito conhecido pelas pessoas. Nidifica em ilhas próximas no litoral de Vitória e Vila Velha.
Possui entre 34 a 45 cm. de comprimento e espécie muito vocal, alimentando-se de peixinhos, pequenas lulas e outros seres marinhos que captura em rápidos mergulhos no mar.






Buteo brachyurus, chamado de Gavião de cauda curta, também já foi algumas vezes mencionado aqui neste Blog. Tem aparecido com frequência aqui em Vitória, capital do Estado do Esp. Santo. Não é ave rara mas também não se pode dizer que seja abundante. Habita normalmente os campos arborizados, propriedades rurais, capoeiras e mesmo matas. É um hábil caçador, principalmente de aves, apresentando uma técnica de caça interessante e parecida com a do Gavião Pato, Spizaetus melanoleucus. Não é conhecido por pessoas comuns, como normalmente o designam apenas  como "Gavião".



Foi difícil visualizar essa ave, um jovem do Savacu-de-coroa, Nyctanassa violacea. Eles foram vistos no dia do Big Day, 09 de maio, dia em que a maré baixou na parte da manhã. Em frente minha varanda, lá embaixo há uns 500-700 metros de distancia, consegue-se visualizar parte do mangue da baia de Vitória. O Savacu de coroa, é ave muito ligada ao manguezal, onde se alimenta de pequenos peixes e principalmente caranguejos e outros pequenos animais que habitam a lama do mangue. Quando a maré baixa, esses bichos ficam expostos e o Savacu se aproveita. Também não é raro, apenas não é acessível à maioria das pessoas, ja que passa seus dias escondido dentro dos manguezais.





As pessoas não conseguem diferenciar esse Urubu de cabeça amarela, Cathartes burrovianus, do urubu comum.

Porém, trata-se de ave comum, nem tanto quanto o urubu comum, mas aqui nas proximidades de Vitória, ele é frequente na baixada dos alagados próximo à estrada do contorno da cidade.

Tem um comprimento médio entre 55-65 cm. com uma envergadura de asas de 1,60m. alimenta-se de carniça. É um exímio planador e mestre no aproveitamento das correntes térmicas a exemplo de outros urubus.





Muito obrigado às amigas e amigos que nos visitam!!








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