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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Conhecendo a Columbina minuta, a Rolinha-de-asa-canela.

Columbina minuta, a Rolinha de asa canela, é um Columbídeo muito gracioso, e meiga  como todas as pombas! Observador de aves já veterano, na atividade desde os 7 anos de idade, até hoje eu não  conhecia essa espécie!

































Columbina minuta  com o desenho de cor roxa-canela  nas  asas! Fotografada em Itapemirim,ES, Brasil.

A extraordinária riqueza de espécies da avifauna brasileira leva a essas questões! A C. minuta é muito parecida com a Rolinha roxa comum Columbina talpacoti, exceto no tamanho. A Roxa mede em média 17 centimetros e a de asa canela, nossa personagem atual, mede cerca de 14 a 16 centímetros e tem uma particularidade muito interessante que são as manchas cor de canela na asa! O canto das duas espécies também é sutilmente diferente. Enquanto a rolinha roxa  produz um som, um  -u-u-u meio indagador, o u-u-u- da canela é direto e mais apressado!


Foi mesmo através do canto que essa Rolinha chamou-nos a atenção, e com o binóculo pudemos certificar que finalmente estávamos na presença da Columbina minuta.

Desconfio que essa espécie é bem menos comum que a rolinha roxa comum. Ou, talvez, seja sub-registrada devido à semelhança com a C.talpacoti.







Os registros dessa rolinha são numerosos, mas muito menos que da rolinha roxa C.talpacoti. Basicamente os hábitos das duas espécies são parecidos, quanto à alimentação. Quanto à nidificação, ainda não sabemos dizer com certeza. No caso da rolinha roxa, encontramos ninhos da espécie em todos os meses do ano. Falta nos agora, trabalhos abordando a nidificação dessa rolinha.
Ainda quanto ao comportamento da espécie, como observador, noto uma diferença marcante para com a rolinha roxa. No caso da nossa minuta, observei que é mais arisca e desconfiada! Não aceita muito a aproximação do observador. Foi a segunda vez que encontrei essa rolinha e da primeira vez eu não consegui fotografar. Estava caminhando em um descampado na região dos alagados em Vila Velha, quando a rolinha saiu do chão em voo rápido, não permitindo qualquer aproximação. Dessa vez foi diferente e agradeço aos amigos que nos levaram até ela, principalmente o Roberto O. Silva da Amoaves que gentilmente nos guiou até o local no município de Itapemirim.

Obrigado pessoas que nos visitam!!

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