Este domingo estivemos em Itarana observando aves. Com o inverno a pleno vapor, temperaturas de 15 graus à noite em Itarana tem sido comuns segundo relatos do Cesar. Notamos pouca quantidade de aves, talvez devido ao tempo seco e à estação não propicia.
Mesmo assim, tiramos boas fotos do lugar:
Os capoeirões:
Nos topos dos morros, as belas matas remanescentes:
Apesar da falta de aves, avistamos:
Bando de maracanãs, Primolius maracana:
O sempre presente Gavião de rabo branco, Geranoaetus albicaudatus:
Os tuins, um dos mais amorosos psitácideos, Forpus xanthopiterigyus:
Nos brejos, tinha o japacanim, interessante mimídeo que se esconde nas moitas de taboa, o Donacobius atricapilla:
Nas capoeiras e campos, vimos o canário da terra, Sicalis flaveola:
Mas a ave mais rara do dia apareceu na volta, na viagem quando estava passando proximo a uma pequena lagoa ao lado da estrada de S.Tereza. Essa legoinha é ladeada pela mata e percebí duas garças pequenas e desconfiei ser a garça real. Trata-se de aves muito arisca e que vive dentro da mata. Seu nome: Pilherodius pileatus. As fotos:
Devido à distância em que se encontrava, foi dificil tirar fotos boas.
Um abraço a todos(a) os blogueiros...
José Silvério Lemos, observador de aves. Foto: campos de altitude,com Chusquea pinifolia, Serra do Caparaó, ES/MG.
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domingo, 10 de julho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
BIRDING EM CHAVES- SANTA LEOPOLDINA -23/6/11
Hoje, primeiro dia do feriadão, fui até Chaves para observar e fotografar aves. Munido do Leica 8x32 e da camera Canon EOS XS, fiz boa observação apesar do dia muito nublado.
Desde 1987 ( 07-1-87!!) vou a Chaves atrás de aves. O local é admirável e sempre surpreendente. Não deveria surpreender porque a paisagem do lugar é de muita mata secundária. Vejam só: CLIQUE NAS FOTOS PARA AMPLIAR.
Essa mata, como já disse, mata secundária, abriga muitas espécies de aves e mamiferos. Algumas árvores frondosas sobressaem-se na paisagem, como estas abaixo:
Algumas árvores, são notórias por fornecer muito alimento para as aves, como essas a seguir, a imbaúba branca e as canelas:
Os locais onde observamos as aves são as trilhas e estradas existentes no lugar, que inclusive, servem como estradas de ecoturismo patarocinado pela pousada cachoeira parque existente no lugar. Foto de uma destas trilhas:
Duas belezas do lugar, a primeira, a sempre admirada cachoeira de chaves ou também chamada de "véu-de-noiva" e também um dos pomares vizinhos dos morros, nessa época sempre coloridos pelos pés de mexerica maduras:
A observação mesmo começou prometendo apesar do dia nublado. Ví um urubu sobrevoando, meio esquisitão e desconfiei! Só isso já dá para imaginar como o céu estava nublado! Pus o Leica em ação e ví que não era urubu nenhum e sim o gavião pomba grande Pseudastur polionota, imediatamente passei para a camera e tentei tirar uma foto mas o foco automático não conseguiu achar o bicho de jeito nenhum!(??). Então coloquei no manual. Mas o gavião já tinha sumido. Ficou o registro. Chegando na encosta onde tem esses pés de mixirica, pude ouvir com grande alegria a voz da mata atlantica, a araponga Procnias nudicollis, uma de nossas mais belas e extraordinárias aves. Fiquei curioso, pois hoje é dia 23 de junho e ela já começou a "bater", prenunciando que nessa estação próxima vão ser muitos os casais se acasalando. Então, num relance furtivo, apareceu um tucano de bico preto. Ramphastos vitellinus e desta vez eu cheguei a tempo. Pena que a foto não ficou nitida mas foi devido a rapidez da cena:
Os bichos estavam apressados neste dia, seria dia de jogo? Pois logo depois ouví japús , Psarocolius decumanus cantando no meio dos pés de mixirica mas não os ví. Como estava uma algazarra na estrada, com centenas de guaxes tagarelando, pensei que os japús estavam lá também e estavam mesmo. Um deles fugiu voando acima da mata e eu pimba: capturei no reflexo de novo:
A foto não ficou boa, com a ave parecendo um pontinho preto no meio do verde, mas sugiro clicar encima para ver em tamanho maior. Ao clicar dá pra ver a "flecha" acima da mata!. Depois, as aves ficaram mais calmas e pude fotograr muitas em poses melhores. Vamos lá:
um trinca ferro, Saltator maximus:
O caneleiro castenho, Pachramphus castaneus:
O cabeçudo, Leptopogon amaurocephalus:
O assanhadinho, seu nome deve-se a sua impertinente maneira de se apresentar, sempre "qeurendo aparecer",saltitando,Myiobius atricaudus:
Uma das aves mais interessantes, por ser ave só da mata, onde percorre as copas atrás de insetos, o limpa folhas, Philydor rufum: ´não é um pássaro fácil de se fotografar.
Um pica pau bufador, Piculos flavigula, tem esse nome porque vocaliza bufando dentro da mata:
Mais aves, em lotes, primeiro o sabiá do barranco, Turdus leucomelas, depois uma femea da rendeira, Manacus manacus. Possui esse nome devido ao ruído instrumental que faz ao voar, devido ao atrito das penas da cauda e uma alma de gato, Pyaia cayana, serena e calma no escondido da mata.
Além das aves, pude ver dois mamíferos, o sauim ou mico e um esquilo caxinguelê. Fotografei o sauim, Calitrhix penicillata: pois o esquilo estava muito arisco.
Já no final, retornando para o estacionamento, pude ver um sofrê, Icterus jamacaii, ocupado em bisbilhotar um ninho de graveteiro Phacellodomus rufifrons:
Um dia que parecida que ia dar errado acabou sendo muito produtivo com as aves, mas com aves sempre temos alegrias. Um abração aos meus seguidores.
Desde 1987 ( 07-1-87!!) vou a Chaves atrás de aves. O local é admirável e sempre surpreendente. Não deveria surpreender porque a paisagem do lugar é de muita mata secundária. Vejam só: CLIQUE NAS FOTOS PARA AMPLIAR.
Essa mata, como já disse, mata secundária, abriga muitas espécies de aves e mamiferos. Algumas árvores frondosas sobressaem-se na paisagem, como estas abaixo:
Algumas árvores, são notórias por fornecer muito alimento para as aves, como essas a seguir, a imbaúba branca e as canelas:
Os locais onde observamos as aves são as trilhas e estradas existentes no lugar, que inclusive, servem como estradas de ecoturismo patarocinado pela pousada cachoeira parque existente no lugar. Foto de uma destas trilhas:
Duas belezas do lugar, a primeira, a sempre admirada cachoeira de chaves ou também chamada de "véu-de-noiva" e também um dos pomares vizinhos dos morros, nessa época sempre coloridos pelos pés de mexerica maduras:
A observação mesmo começou prometendo apesar do dia nublado. Ví um urubu sobrevoando, meio esquisitão e desconfiei! Só isso já dá para imaginar como o céu estava nublado! Pus o Leica em ação e ví que não era urubu nenhum e sim o gavião pomba grande Pseudastur polionota, imediatamente passei para a camera e tentei tirar uma foto mas o foco automático não conseguiu achar o bicho de jeito nenhum!(??). Então coloquei no manual. Mas o gavião já tinha sumido. Ficou o registro. Chegando na encosta onde tem esses pés de mixirica, pude ouvir com grande alegria a voz da mata atlantica, a araponga Procnias nudicollis, uma de nossas mais belas e extraordinárias aves. Fiquei curioso, pois hoje é dia 23 de junho e ela já começou a "bater", prenunciando que nessa estação próxima vão ser muitos os casais se acasalando. Então, num relance furtivo, apareceu um tucano de bico preto. Ramphastos vitellinus e desta vez eu cheguei a tempo. Pena que a foto não ficou nitida mas foi devido a rapidez da cena:
Os bichos estavam apressados neste dia, seria dia de jogo? Pois logo depois ouví japús , Psarocolius decumanus cantando no meio dos pés de mixirica mas não os ví. Como estava uma algazarra na estrada, com centenas de guaxes tagarelando, pensei que os japús estavam lá também e estavam mesmo. Um deles fugiu voando acima da mata e eu pimba: capturei no reflexo de novo:
A foto não ficou boa, com a ave parecendo um pontinho preto no meio do verde, mas sugiro clicar encima para ver em tamanho maior. Ao clicar dá pra ver a "flecha" acima da mata!. Depois, as aves ficaram mais calmas e pude fotograr muitas em poses melhores. Vamos lá:
um trinca ferro, Saltator maximus:
O caneleiro castenho, Pachramphus castaneus:
O cabeçudo, Leptopogon amaurocephalus:
O assanhadinho, seu nome deve-se a sua impertinente maneira de se apresentar, sempre "qeurendo aparecer",saltitando,Myiobius atricaudus:
Uma das aves mais interessantes, por ser ave só da mata, onde percorre as copas atrás de insetos, o limpa folhas, Philydor rufum: ´não é um pássaro fácil de se fotografar.
Um pica pau bufador, Piculos flavigula, tem esse nome porque vocaliza bufando dentro da mata:
Mais aves, em lotes, primeiro o sabiá do barranco, Turdus leucomelas, depois uma femea da rendeira, Manacus manacus. Possui esse nome devido ao ruído instrumental que faz ao voar, devido ao atrito das penas da cauda e uma alma de gato, Pyaia cayana, serena e calma no escondido da mata.
Além das aves, pude ver dois mamíferos, o sauim ou mico e um esquilo caxinguelê. Fotografei o sauim, Calitrhix penicillata: pois o esquilo estava muito arisco.
Já no final, retornando para o estacionamento, pude ver um sofrê, Icterus jamacaii, ocupado em bisbilhotar um ninho de graveteiro Phacellodomus rufifrons:
Um dia que parecida que ia dar errado acabou sendo muito produtivo com as aves, mas com aves sempre temos alegrias. Um abração aos meus seguidores.
sábado, 11 de junho de 2011
AVES URBANAS EM VIX
Pretendo postar fotos de aves urbanas vistas no municipio de Vitória. E sabido que muitas espécies, antes dificeis de se ver, tornaram-se mais encontradiças, algumas até viraram comuns. Hoje fui observar aves próximo à ponte da ilha do frade. Várias espécies foram encontradas e mostro aqui suas fotos.
primeiro o sabiá da praia Mimus gilvus, ave comum na beira mar, daí seu apelido:
Voando, a grande altura, o gavião carcará, Polyborus plancus:
E demonstrando que algumas aves, antes só encontradas, com dificuldades na zona rural, algumas espécies muito bonitas:
O canarinho Sicalis flaveola; o cardeal Paroaria dominicana e a pomba da asa branca, ou pombão, Patagioenas picazuro, hoje uma hospede habitual e invasora de nossas árvores urbanas.
primeiro o sabiá da praia Mimus gilvus, ave comum na beira mar, daí seu apelido:
Voando, a grande altura, o gavião carcará, Polyborus plancus:
E demonstrando que algumas aves, antes só encontradas, com dificuldades na zona rural, algumas espécies muito bonitas:
O canarinho Sicalis flaveola; o cardeal Paroaria dominicana e a pomba da asa branca, ou pombão, Patagioenas picazuro, hoje uma hospede habitual e invasora de nossas árvores urbanas.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
A GAIVOTA VERDADEIRA EM VIX
Muita gente pensa que toda ave marinha é uma "gaivota". Ao verem os bandos de trinta réis, tão comuns na costa capixaba, imaginam tratar-se de gaivotas e até comentam com amigos: "quantas gaivotas"! Porém, deve ser dito que a gaivota verdadeira é outra ave, bem maior e encorpada. Sua ocorrência na costa brasileira encontra no estado do Esp. Santo, justamente seu limite norte. Os registros mais frequentes vão até Guarapari. A subida das gaivotas até Vitoria é mais rara e apenas esporadicamente conseguimos ve-la na baia de Vitória. A seguir alguns exemplos de aves marinhas. Primeiro, uma falsa gaivota, o trinta réis de bico vermelho, cujo nome de batismo é Sterna hirundinacea.:
É uma ave belíssima e bastante comum, sempre procurando alimento no mar, nas proximidades de barcos, portos, praias, ´pieres, etcs. Quando estamos pescando no pier de iemanjá é comum aproximarem-se e se estivermos com isca artificial na superficie é perigoso capturarmos alguma, pois ela desce firme imaginando tratar-se de um peixinho. Temos outras espécies de trinta réis aqui no ES, como o de bico amarelo e outros. Pois bem, hoje, 23.5.2011, defronte à praça do papa observava a baía quando presenciei um grupo de 8 gaivotas verdadeiras voando em grupo e cantando alegremente. Tirei várias fotos do flagrante. Algumas ficaram um pouco boas:
Essa a verdadeira gaivota, a Larus dominicanus que é ave muito famosa, ocorrendo nos dois lados do atlantico sul e no pacifico sul. parente proxima, prima em primeiro grau da gaivota da Europa e EUA que frequentemente vemos nos filmes holyudianos.
O bando chacoalhava muito, o que me levou a tirar várias fotos, infelizmente não ficaram boas.;
Então, ficamos assim: a gaivota verdadeira - atriz tão famosa nos filmes - ocorre em nossa cidade e mesmo não sendo tão comum quanto os trinta réis, já fiz seis registros em dias diferentes somente neste ano.!
tiau pessoal!!
É uma ave belíssima e bastante comum, sempre procurando alimento no mar, nas proximidades de barcos, portos, praias, ´pieres, etcs. Quando estamos pescando no pier de iemanjá é comum aproximarem-se e se estivermos com isca artificial na superficie é perigoso capturarmos alguma, pois ela desce firme imaginando tratar-se de um peixinho. Temos outras espécies de trinta réis aqui no ES, como o de bico amarelo e outros. Pois bem, hoje, 23.5.2011, defronte à praça do papa observava a baía quando presenciei um grupo de 8 gaivotas verdadeiras voando em grupo e cantando alegremente. Tirei várias fotos do flagrante. Algumas ficaram um pouco boas:
Essa a verdadeira gaivota, a Larus dominicanus que é ave muito famosa, ocorrendo nos dois lados do atlantico sul e no pacifico sul. parente proxima, prima em primeiro grau da gaivota da Europa e EUA que frequentemente vemos nos filmes holyudianos.
O bando chacoalhava muito, o que me levou a tirar várias fotos, infelizmente não ficaram boas.;
Então, ficamos assim: a gaivota verdadeira - atriz tão famosa nos filmes - ocorre em nossa cidade e mesmo não sendo tão comum quanto os trinta réis, já fiz seis registros em dias diferentes somente neste ano.!
tiau pessoal!!
sábado, 14 de maio de 2011
AS MARACANÃS DE ITARANA
Hoje, sábado 14 de maio, estivemos em Itarana. O destaque foram os bandos de maracanãs, Primolius maracana que rondavam o lugar. Como a região conta com muitos pés plantados de jamelão, e essas frutas estão em plena época de frutificação, as aves fazem a festa. Algumas fotos da maraca:
Teve um bando que contei mais de 30 aves! Isso é extraordinário porque em algumas regiões como no sul do Brasil e na Argentina, essa ave é considerada como ameaçada de extinção.Demonstra também, como é importante plantar árvores frutiferas, principamente nativas como goiabeiras, jamelão,etc.
um abc a todo(a)s.
Teve um bando que contei mais de 30 aves! Isso é extraordinário porque em algumas regiões como no sul do Brasil e na Argentina, essa ave é considerada como ameaçada de extinção.Demonstra também, como é importante plantar árvores frutiferas, principamente nativas como goiabeiras, jamelão,etc.
um abc a todo(a)s.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
PASSARINHADA NA ESTRADA MARGINAL Á RES.2 BOCAS
Hoje, dia 2.5.2011, feriado de N.Sra. da Penha, fomos, eu e os amigos, Fabricio Costa e Claudio Pereira a uma excursão de birding na estrada marginal da Rebio de Duas Bocas em Cariacica. Conheço o local desde 1986 e sua importância é muito grande para a conservação das aves florestais, principalmente devido ao fato de situar-se proxima a um grande centro urbano como a capital do Espirito Santo, da qual dista cerca de 40 Km.
Algumas fotos com vistas do lugar:
a área da reserva ocupa 650 alqueires em mata, desde capoeiras até trechos de mata virgem, que nunca foi cortada e queimada. Porém, como a mata emenda com outros remanescentes proximos e vizinhos, sua área real é muito maior. Isso ressalta sua importância única para a conservação dos bichos. Não somente aves, mas muitos mamiferos ali vivem. alguns "importantes" como a onça suçuarana, Puma concolor e outros menores. A região é muito rica para alimentação das aves da mata. Muitas fruteiras nativas como canelas, imbaúbas, quaresmeiras, são abundantes no lugar.
A mata é exuberante. Pode-se dizer que a grande maioria das aves registradas são florestais, isto é, dependem da mata para sobreviver. Algumas fotos da mata:
Vimos muitas aves interessantes hoje! Algumas não conseguimos fotografar devido sua esperteza. por exemplo, vimos uma femea da araponga Procnias nudicollis se alimentando numa fruteira. Essa ave é definida como A VOZ DA MATA ATLANTICA tal é sua importância e identidade com essa floresta. Infelizmente está ameaçada de extinção devido a capturada para ser engaiolada e á destruição da mata. Outras como o tangará de cabeça encarnada, Pipra rubrocapilla, japús Psarocolius decumanus, também apareceram mas não fizeram pose para os fotografos e por isso não aparecem nesse album. A seguir fotos dos modelos que se mostraram cooperativos:
O Surucuá grande de peito amarelo, Trogon viridis, macho e femea , um casal muito simpatico e bonito.
O Tiê-galo ( eta nomezinho feinho!) Lanio cristatus, numa pose dificil, numa grimpa de uma árvore:
A estrelinha do dia, foi o Tangarázinho rajado, o Machaeropterus regulus, ave habitante das matas altas das baixadas do Rio de Janeiro para cima,até a Amazônia, que não é comum não, foto:
Seu canto é uma cornetinha: té....té.....té... essa avezinha é uma jóia, preservada em 2 bocas.
O joão Bobo Malacoptila striata, apareceu lá também:
Um grupo de aves muito inquietas, os pequenos papa formigas do genero Myrmotherula, aqui representados pela choquinha de flancos brancos Myrmotherula axillaris. Formicariideos são aves da mata, muitas do interior escuro e penumbroso, sempre insetivoras.
Uma ave do interior da mata, muito bonita e engraçada é a planadeira, Rhytipterna simplex, insetivora e que emite gritos interessantes.:
Ao final, de novo a femea do surucuá apareceu, exigindo ser fotografada:
Já na volta, encerrando o périplo, duas aves que não são da mata e estavam na beirada, dando sopa: a andorinha serradora Stelgidopteryx ruficollis:
É isso meus amigos e amigas, foi uma ótima observação de aves nessa reserva que é tudo de bom aqui pertinho de nossa capital.!
Algumas fotos com vistas do lugar:
a área da reserva ocupa 650 alqueires em mata, desde capoeiras até trechos de mata virgem, que nunca foi cortada e queimada. Porém, como a mata emenda com outros remanescentes proximos e vizinhos, sua área real é muito maior. Isso ressalta sua importância única para a conservação dos bichos. Não somente aves, mas muitos mamiferos ali vivem. alguns "importantes" como a onça suçuarana, Puma concolor e outros menores. A região é muito rica para alimentação das aves da mata. Muitas fruteiras nativas como canelas, imbaúbas, quaresmeiras, são abundantes no lugar.
A mata é exuberante. Pode-se dizer que a grande maioria das aves registradas são florestais, isto é, dependem da mata para sobreviver. Algumas fotos da mata:
Vimos muitas aves interessantes hoje! Algumas não conseguimos fotografar devido sua esperteza. por exemplo, vimos uma femea da araponga Procnias nudicollis se alimentando numa fruteira. Essa ave é definida como A VOZ DA MATA ATLANTICA tal é sua importância e identidade com essa floresta. Infelizmente está ameaçada de extinção devido a capturada para ser engaiolada e á destruição da mata. Outras como o tangará de cabeça encarnada, Pipra rubrocapilla, japús Psarocolius decumanus, também apareceram mas não fizeram pose para os fotografos e por isso não aparecem nesse album. A seguir fotos dos modelos que se mostraram cooperativos:
O Surucuá grande de peito amarelo, Trogon viridis, macho e femea , um casal muito simpatico e bonito.
O Tiê-galo ( eta nomezinho feinho!) Lanio cristatus, numa pose dificil, numa grimpa de uma árvore:
A estrelinha do dia, foi o Tangarázinho rajado, o Machaeropterus regulus, ave habitante das matas altas das baixadas do Rio de Janeiro para cima,até a Amazônia, que não é comum não, foto:
Seu canto é uma cornetinha: té....té.....té... essa avezinha é uma jóia, preservada em 2 bocas.
O joão Bobo Malacoptila striata, apareceu lá também:
Um grupo de aves muito inquietas, os pequenos papa formigas do genero Myrmotherula, aqui representados pela choquinha de flancos brancos Myrmotherula axillaris. Formicariideos são aves da mata, muitas do interior escuro e penumbroso, sempre insetivoras.
Uma ave do interior da mata, muito bonita e engraçada é a planadeira, Rhytipterna simplex, insetivora e que emite gritos interessantes.:
Ao final, de novo a femea do surucuá apareceu, exigindo ser fotografada:
Já na volta, encerrando o périplo, duas aves que não são da mata e estavam na beirada, dando sopa: a andorinha serradora Stelgidopteryx ruficollis:
É isso meus amigos e amigas, foi uma ótima observação de aves nessa reserva que é tudo de bom aqui pertinho de nossa capital.!
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