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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

VIAGEM AO PANTANAL PARTE I

Visitar o Pantanal é algo mágico, algo que nos coloca em contato direto com a natureza e os animais. Foi a quarta vez que visitamos esse lugar. Nossa expedição contou com seis pessoas: minha esposa Aninha Delboni, os amigos passarinheiros Ademir Carletti, Áureo Guaitolini e o casal Elzeni e Evandro Limonge. Na sequência desses acontecimentos, a partir de agora, proponho-me a contar em etapas essa excursão maravilhosa!

































O Tucanuçu Ramphastos  toco é uma figura emblemática do Brasil Central. Abundante também no Pantanal.

No primeiro dia de nossa excursão, fomos até a Rodovia Transpantaneira, para se chegar à Fazenda Rio Claro, onde iriamos passar o dia observando as aves do lugar.


Martim pescador Grande Megaceryle torquata.

Os peixes são a fonte de alimentação de grande parte da fauna transpantaneira. E são muito abundantes.









As concentrações de aves são belíssimas. Aqui nessa árvore, Colhereiros Platalea ajaja e Cabeças-secas Mycteria americana.










Revoada de Colhereiros.










Gavião caramujeiro Rostrhamus sociabilis, extremamemte comum no pantanal. Ele é especializado em comer caramujos e em alguns lugares como no pantanal, também pequenos caranguejos.
Observar seu bico, em formato de gancho, permite à ave alcançar o interior de caramujos para retirar o corpo do animal de sua carapaça.





O Coró-coró Mesembrinibis cayennensis também é ave ligada aos pântanos e coleções d'água. É ave florestal, e ao que parece, também comum no pantanal.













Ele é o nosso menor martim -pescador, e por isso, chamado de Martim pescador miúdo, Martinho, Martim-pescador-anão, etc.
Chloroceryle aenea, é difícil de sera visualizado na vegetação próxima ao curso d'água, onde espreita os peixes.
Mede apenas 12,5 cm. pesando em média cerca de 11 a 16 gramas.!











O Cardeal Paroaria coronata é mais comum no sul do Brasil, mas também é um dos habitantes do pantanal.














É  incrível a abundância dos cracídeos no Pantanal.
Essa ave grande, é o Jacu de barriga castanha Penelope ochrogaster considerada pela IUCN m situação vulnerável  VU. Mas no pantanal ainda é bastante visualizada.








Um de nossos mais aguardados registros!
O Arapaçu-do-campo Xiphocolaptes major é incrivelmente belo e muito vocal.

Ouvimos seu canto e reproduzimos sua voz no gravador e o bicho veio muito rápido!

Somente conseguimos registra-lo nessa nossa quarta visita ao Pantanal e no local da Fazenda Rio Claro, região mais isolada do pantanal.







O Gavião-preto Urubitinga urubitinga, é espécie de porte avantajado, alcançando 63 cm. de comprimento e possui um porte aquilino, o que o faz parecido com uma águia. Adora ficar espreitando à beira dos rios e riachos onde espreita suas presas. Também é bom pescador!








Voando, o Gavião-preto nos mostra seu real tamanho, bem como a beleza de seus movimentos.














O Periquito de cabeça preta Aratinga nenday  foi avistado apenas na Fazenda Rio Claro.















Essa avezinha, conhecido como "Solta-asa" Hypocnemoides maculicauda é um habitante do interior das penumbrosas matas ciliares. Não é fácil de ser fotografado e conseguimos também gravar sua voz no interior da mata. Alimenta-se de insetos que captura no solo das florestas e revolvendo as folhas secas caídas ao chão.







O Alegrinho-do-chaco Inezia inornata é ave parcialmente migratória no inverno. Mais frequente na fronteira com a Bolívia e Paraguai. 















Os brejos e rios margeados por matas são o habitat preferido do Martim-pescador-da-mata Chloroceryle inda. Conseguimos visualiza-lo de longe. Curioso que no ano passado, apenas Aninha conseguiu fotografa-lo, e neste ano, levou-nos ao mesmo lugar e lá estava ele, de olho nos peixes do lugar. Muito parecido com o Martinho, entretanto, é maior.





A choca-do-planalto Thamnophilus pelzelni é comum no substituiu no Brasil Central, habitando bordas de matas e capoeiras.















Deixamos por último, essa ave linda e comum no pantanal, o Surucuá-de-barriga vermelha Trogon curucui.

Habita regiões florestadas mas pode ser visto facilmente em matas baixas, secundárias e capoeiras.











AGRADEÇO A NOSSOS AMIGOS E AMIGAS VISITANTES!! Esse foi o primeiro relato sobre o Pantanal!  Outros virão!  Um abração a todos.

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Muito obrigado pela visita e comentário!