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terça-feira, 16 de junho de 2020

PAUSA NA QUARENTENA: OBSERVANDO AVES

Sábado dia 13  ultimo, fizemos uma pequena pausa em nossa quarentena para visitar a região dos alagados do contorno de Vitória. Fizemos alguns registros já conhecidos, conforme fotos a seguir.


Região permanentemente alagada, são frequentes aves como as garças. Essa aí é a muito conhecida Garça branca grande, Ardea alba, ave belíssima e de voo muito bonito. Já foi muito perseguida por causa de sua penas, mas atualmente tem grandes populações. Sua alimentação é diversificada, com base principalmente em peixes, mas aceita tudo que encontrar nos alagados, peixes, camarões, caranguejos, pequenas cobras, etc.




Também comum, o Frango d'água azul, Porphyrio martinicus, 35 cm e chega a pesar 300 gramas!
É uma ave bastante prolixa, havendo postura de 4 a 8 ovos por ninhada. Ocorre desde a América do Norte até o sul da Argentina. Já foi encontrado em navios há cerca de 100 km da costa!
Ave onívora, alimenta-se de matéria vegetal, ovos de outras aves, pequenos vermes e insetos.



Himantopus melanurus, o Pernilongo de costas brancas é ave bem mais encontradiça aqui no Estado do Esp. Santo que o Pernilongo de costas negras.

Um grande bando dessa ave estava se alimentando nas lagoas salobras.
Com seu bico afilado, ele procura insetos, minhocas e vermes nos alagados.






Casal de quero-queros, Vanellus chilensis, descansa calmamente nos arredores. Essa também é uma ave muito comum.













Um individuo imaturo de Savacu, Nycticorax nycticorax caçando nos alagados.
É uma ave da família das garças, e muitas vezes chamado de "Socó-dorminhoco". Porém, não se trata de ave predominantemente noturna. Alimenta-se de peixes, anfíbios, filhotes de outras aves, crustáceos, insetos.









Essa avezinha, o Tricolino, Pseudocolopteryx sclateri é um dos mais ilustres habitantes dos alagados. Habita a vegetação das taboas Tipha dominguensis de onde, algumas vezes, emerge e dá o ar de sua graça com seu topete graciosamente eriçado! 

Não é uma ave comum, não está ameaçado, mas sabe se ocultar muito bem nos pântanos saindo apenas em poucas ocasiões.

Mede comumente 9,5 cm e alimenta-se principalmente de pequenos insetos, larvas e lagartas que captura nos brejos.


Ao final fotografamos esse gavião que nos deixou em duvida quanto sua identificação. Mas, após algumas pesquisas, concluímos tratar-se de um jovem do Gavião carijó, Rupornis magnirostris. Ave bastante comum nessas redondezas.













E ao final da excursão, voltando já para o carro, outro gavião muito conhecido apareceu. E um casal.
Trata-se do bravo Gavião-de-cauda curta, Buteo brachyurus.

Pela foto, pode ser notada a diferença de tamanho entre os dois indivíduos!

Comumente mede de 35 a 45 cm. de comprimento e a fêmea é maior que o macho, detalhe este, que verificamos ser o individuo da esquerda a fêmea.

É muito bonito observar os voos planados, circulares, desse gavião enquanto caça, semelhante ao que fazem os grandes rapineiros como os gaviões Spizaetus tyrannus  e Spizaetus melanoleucus.

Terminamos assim nossa excursão devidamente satisfeitos e alegres por termos observado aves cumprindo as regras de distanciamento social: máscara e distancia entre nós!.

Pessoal muito obrigado por nos visitar!!

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