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quarta-feira, 1 de novembro de 2023

NOTICIA MARAVILHOSA: Ararinhas azuis retornando.

A Ararinha azul já foi dada como extinta na natureza. Agora, graças a um trabalho de preservação e reintrodução, o Brasil e o mundo podem contemplar o nascimento dos primeiros filhotes em vida livre. Acompanhemos a matéria na fonte original:

MATÉRIA retirada do link: https://conexaoplaneta.com.br/blog/apos-quase-40-anos-nascem-primeiros-filhotes-de-ararinha-azul-em-vida-livre-na-caatinga/#fechar:~:text=Ap%C3%B3s%20quase%2040%20anos,nossa%20Pol%C3%ADtica%20de%20Privacidade



Após quase 40 anos, nascem primeiros filhotes de ararinha-azul em vida livre na Caatinga

Após quase 40 anos, nascem primeiros filhotes de ararinha-azul em vida livre na Caatinga

Há 37 anos foi a última vez que se teve conhecimento do nascimento de um filhote de ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) na natureza. Era de 1986 o registro de uma ninhada da espécie, declarada oficialmente extinta no Brasil anos depois.

Agora, quase 40 anos depois, graças a um programa de reintrodução das araras-azuis na Caatinga, seu habitat originário, acabam de nascer dois filhotinhos.

A notícia foi compartilhada pela Association for the Conservation of Threatened Parrots (ACTP), um criadouro de aves da Alemanha, parceiro do governo brasileiro no projeto de reprodução em cativeiro e soltura, no Refúgio de Vida Silvestre, em Curaçá, na Bahia

“Numa notável reviravolta nos acontecimentos, a ararinha-azul, uma espécie outrora considerada extinta na natureza, atingiu um marco significativo ao reproduzir-se com sucesso no seu habitat natural… Esta conquista marca um momento crucial nos esforços de conservação em curso para reviver esta espécie criticamente ameaçada. O resultado da nidificação selvagem das araras-azuis representa o objetivo final do projeto – o estabelecimento de uma população “reprodutora” de araras-azuis na natureza”, diz o texto divulgado nas redes sociais da ACTP.

Ainda segundo a nota, um macho solto em junho e uma fêmea da soltura de dezembro de 2022, chocaram dois filhotes em um dos ninhos artificiais amarrados no alto de uma árvore caraibeira. Entretanto, os ovos dessa primeira ninhada não vingaram.”Mas a determinação do casal prevaleceu e a segunda ninhada continha dois ovos férteis, levando à eclosão de dois filhotes saudáveis. Estes são jovens pais de primeira viagem, e o fato de terem incubado e chocado os filhotes na primeira tentativa foi uma ótima notícia. Então o instinto de alimentar os filhotes entrou em ação e esse foi mais um marco que eles superaram”, diz a postagem.

A equipe do refúgio alerta, contudo, que este é um momento delicado para a sobrevivência dos filhotes e eles estarão sendo monitorados.

Em outubro do ano passado, escrevemos aqui no Conexão Planeta sobre o flagrante de ararinhas-azuis reintroduzidas acasalando.

A boa notícia acontece, todavia, na mesma semana que a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) fez uma denúncia sobre o envio pela ACTP de 26 ararinhas-azuis pertencentes ao criadouro em Berlim para o maior zoológico do mundo, que está em construção na Índia.

Foto de abertura: reprodução vídeo ACTP

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